domingo, 20 de julho de 2014

Trilogia Divergente

Oi, tudo bem?

Esse ano tem sido dedicado aos livros. Até o presente momento que escrevo este post, já li 18 exemplares entre livros físicos e e-books. Tem me ajudado muito porque assim eu consigo relaxar e distrair (tema para outro post).

E, como já tinha falado antes, eu comecei a ler a triologia Divergente. E já terminei. Segue:

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Bom, os dois primeiros livros - DIVERGENTE E INSURGENTE - tem narrativa em 1ª pessoa feita pela personagem principal Beatrice. Mas no terceiro livro, CONVERGENTE, a narrativa é alterada em capítulos entre Beatrice e Quatro, seu interesse amoroso na trama.

No primeiro livro, a protagonista é até bem interessante e seu ponto de vista é muito útil para percebermos algumas coisas que ficam no ar. Mas depois... para mim, ficou parecendo mais uma adolescente neurótica que tenta filosofar sobre tudo, enquanto o mundo está literalmente desabando ao redor dela.

"Divergente" tem uma narrativa fácil de acompanhar, portanto é algo que você pode muito bem deixar fluir para ver o que acontece. Em alguns momentos se mostra bem parado, como é o caso de grande parte de "Insurgente" e "Convergente", mas os bons momentos superam os momentos de tédio.

Tiveram alguns momentos do livro bem claustrofóbicos pra mim, daqueles que a gente pára para pensar "e se isso estivesse acontecendo comigo?"... credo! Mas, ao final do livro, acho que senti mais alívio por ter terminado uma narrativa que começou super bem e parece que se perdeu no meio do caminho com tantas reviravoltas e novos personagens aparecendo. Fico me perguntando como eles vão conseguir adaptar tudo isso para o cinema?!

Li por aí uma comparação falando que a trilogia - por ser uma distopia - seria uma mistura pretenciosa de Jogos Vorazes com 1984. Oi? Na boa, mas Jogos Vorazes é muito melhor, bem mais ágil e os personagens não viajam tanto na maionese.

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