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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Ah... a natureza

Oi, tudo bem?

Fevereiro passou rapidinho por aqui, viu?! Geralmente, é um mês mais curtinho mesmo, mas esse anos passou voando e foi tão bom.

Fevereiro é um mês especial pra mim: meu aniversário, aniversário de casamento, Carnaval. Tudo de bom, né?!

Esse ano cheguei às minhas 35 primaveras e 2 anos de casadinha. Nem dá pra acreditar que já passaram 2 anos, gente! Olha que o início do casamento foi tenso - duas pessoas com hábitos diferentes, criações diferentes, indo morar debaixo do mesmo teto?! Só por Deus e muito amor mesmo hahaha - mas passou tão rápido que me acostumei fácil.

Daí, o garoto (lembram-se dele?! Ainda meu marido hahaha) resolveu programar uma viagem especial para comemorar o combo aniversário-meu+aniversário-casamento.

Fomos para Brotas, interior de São Paulo. Marcamos um final de semana na Pousada Estalagem e para curtir as belezas naturais de lá. Já fomos pra lá algumas vezes: para fazer passeio de cachoeira, para ver lugar pras fotos do pré-wedding e o garoto gosta bastante desse tipo de programa mais... digamos... rural. 

Fomos no sábado na hora do almoço porque eu trabalho até às 12h. Chegando lá... 


Bem, digamos que o garoto esperava muito mais do lugar. Muito mais mesmo. O estilo da pousada é bem medieval, com aquelas cortininhas em volta da cama, armários de madeira maciça e o chaveiro da porta do quarto era bem... hum... gigante e pesado.


A cama era cama de casal convencional - segundo o garoto, era muito pequena e o colchão era daqueles beeeem fofinhos, do tipo que te abraça à noite e acaba com a sua coluna pela manhã. A tv mal pegava canal aberto. O cheiro de quarto fechado há semanas estava meio forte, considerando que era a suíte com diária mais cara porque tem hidro no banheiro (sonho de consumo do garoto). E a sacada fica de frente pra piscina do hotel e a distância não é nada suficiente para afastar os olhares e barulhos de dentro do quarto. 


O banheiro tinha cara de que não era usado há algum tempo, mas como sou uma mulher prevenida levei meus apetrechos para garantir a higiene e recreação a dois, se é que me entendem?! ;)

Me julguem: levei alguns panos multiuso e álcool 70% e literalmente dei um banho na hidro hahaha. 

Tirando esses pequenos perrengues logo de cara, tivemos um final de semana incrível. 

Fomos conhecer o Recanto Alvorada, que faz parte da Pousada Estalagem, que é um eco resort incrível que oferece ambiente natural e vários tipos de entretenimento. Como hóspedes da Pousada Estalagem, temos direito ao day-use do resort e fomos lá para conhecer.


Saímos para curtir a noite e fomos jantar na Viccino Della Nona, uma cantina charmosa que fica no centro da cidade e que conta com menu de massas como capeletti e nhoque com molhos, pratos de forno e vinhos. Pedi o risoto de camarão com creme de abóbora que veio servido em uma linda panelinha de ferro vermelha e o garoto pediu uma pizza de frango com catupiry, feita nos moldes italianos para 1 pessoa. Super recomendo! Saímos de lá quase rolando de tanto que comemos hahaha.

Tentamos dar um rolê pela cidade e... nos perdemos! Em Brotas, uma cidade com cerca de 20 mil habitantes hahaha. Foi tenso porque caímos nos bairros mais afastados do centro turístico e a iluminação e o asfalto são bem ruins, o que dificulta a localização para tentar fazer uma busca no GPS.

No dia seguinte, domingo, acordamos... bem.. quebrados. Já vão pensar "nossa, a noitada foi boa hein?!" hahaha. Até que foi sim, mas o colchão da pousada não ajudou muito a relaxar e já cedo a galera hospedada correu pra piscina e nos acordou.

O café da manhã da pousada estava delicioso e acho que ficamos mais de 1 hora lá comendo pão-de-queijo quentinho, bolo de fubá, bolo de chocolate, suco de melancia, suco de laranja, chocolate quente... que delícia!

Tirando esses pequenos detalhezinhos chatos, o atendimento é nota 10, a localização é excelente e super recomendo para quem não for tão exigente com o colchão como nós hahaha.


Fizemos o check-out e fomos bater perna no Parque dos Saltos que fica em frente à pousada. Já fui lá tantas vezes e nunca tinha atravessado do outro lado da ponte para conhecer outras cachoeiras. Depois fomos almoçar no Camillo´s, mas não encontrei o cantor Daniel... snif.

Voltamos pra casa no meio da tarde de domingo com ânimo renovado para mais um ano de casamento e para mais um ano da minha vida!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Filme - A Teoria do Tudo

Eu já tinha me encantado com o trailer e mal podia esperar para ver o filme. 

A Teoria de Tudo se baseia no livro de memórias “Travelling to Infinity: My Life with Stephen,” de Jane Hawking e conta o relacionamento do famoso físico Stephen Hawking (interpretado por Eddie Redmayne) com sua esposa Jane (vivida por Felicity Jones), desafiado pela doença de Hawking, portador de esclerose lateral amiotrófica.

O filme é uma adaptação do livro da ex-esposa de Stephen Hawking, Jane Wild, e conta a biografia de Hawking pelo ângulo de visão de Jane e da relação dos dois juntos. Portanto, o filme não é de fato uma biografia, mas o relato de um período, talvez o mais importante, da vida de Stephen.

Stephen Hawking nasceu numa família de intelectuais e sempre se interessou pelo funcionamento dos sistemas, buscando uma teoria única que fosse capaz de explicar todo o universo - a tal teoria do tudo.

Mas descobri-la não era tarefa fácil. Ainda mais para um estudante de ciências quase boêmio como ele foi. E o homem tão racional se apaixona por uma estudante de língua espanhola e francesa e, logo em seguida, o jovem descobriu que estava muito doente e que tinha apenas dois anos de expectativa de vida.


Arrasado, Stephen decidiu afastar a todos que o amavam e se afundar num buraco negro de sofrimento e autocomiseração. Mas Jane foi implacável. Não só o impediu de se autodestruir, como acabou dando esperanças a ele quando aceitou ser sua esposa. Jane estava determinada a passar ao lado do marido os anos que lhe restavam da melhor forma possível.

A partir daí, temos o relato da convivência dos dois, do amor, do casamento, das lutas, vitórias e dificuldades que se seguiram, uma vez que já sabemos que Stephen não viveu somente os dois anos de vida que lhe foi previsto.

Eu não li o livro que inspirou o filme, mas gostei bastante do roteiro adaptado que consegue ser detalhista, sem ser cansativo. Todos os acontecimentos são muito bem descritos e aprofundados e, apesar do filme se passar por um período relativamente longo na contagem cronológica, muitos pulos temporais são feitos sem se perder muita coisa.

O gênio é deixado de lado, para focar em um Stephen Hawking humano, que precisa lidar com um mundo a sua volta para conseguir viver e aprender a lidar com a doença, com sua genialidade, com a esposa, os filhos, a família.


Com uma excelente fotografia e interpretações belíssima - o ator Eddie Redmayne ganhou a estatueta do Oscar ontem - a equipe traz à tela um trabalho primoroso na construção de cada uma das cena. 

Impossível para mim foi não comparar a história de Stephen e Jane à história de John e Alicia Nash, tão bem retratada no filme Uma Mente Brilhante. Dois gênios acometidos por doenças tão complicadas que atravessam todas as dificuldades impostas pelas vida com ajuda de suas fiéis e fortes companheiras. Mas, pra mim, Alicia Nash ainda dá de 20 a zero na Jane Hawking.

Achei o Stephen bem boêmio, um cara que não perdeu o senso de humor e que muitas vez foi duro e machista com a esposa: encheu a casa de filhos e não aceitava ajuda de ninguém, o que foi desgastando a relação aos poucos.

Com a rotina maçante, a relação dos dois vai esfriando e a intimidade vai diminuindo. Jane encontra apoio no regente do coral, enquanto Stephen encontra em uma enfermeira outra mulher para admirá-lo e ajudá-lo a enfrentar a doença. A cena em que eles discutem sobre a importância de Deus, mesmo depois de anos de convivência e Stephen sabendo sobre a fé de Jane, foi bem tocante para mim.


Mas a cena mais marcante para mim foi quando Jane encontra Stephen após a traqueostomia feita quando ele teve pneumonia, que o deixou sem fala. É emocionante mesmo!


Para os nerds e românticos de plantão, vale o saco de pipoca.


sábado, 31 de janeiro de 2015

#OperacaoCasamento - Música

Oi, tudo bem?


Com certeza, uma das coisas mais importantes em um casamento é a música. Para dar aquele clima, para emocionar, para marcar uma entrada triunfal - no caso, a minha é claro hehehe. E por isso, estávamos tão apreensivos para fechar mais esse contrato para o nosso grande dia.

Comecei a pesquisar na Internet - e vamos combinar que Facebook é uma maravilha de ajuda para isso - e consegui alguns contatos e indicações.

Os primeiros orçamentos que chegaram em deixaram...bem...desanimada. Grupos que cobravam mais de R$ 5 mil para tocar 2 horas!!! Jura mesmo que tem gente que paga tudo isso? Eu já estava começando a pensar em gravar um cd em casa com as músicas e levar meu player para tocar na igreja kkk.

Daí, resolvemos marcar uma reunião com dois fornecedores para ver pessoalmente o trabalho.

O primeiro é da nossa cidade mesmo e nos recebeu super bem. O trabalho dele é bem legal e está fazendo bastante sucesso entre as noivas da cidade e região; está com a agenda cheia.

Agora, vamos comentar sobre a reunião... pensa naquele momento vergonha total que você não sabe onde enfiar a cara?! Sentamos em uma pequena sala - e já pagamos o mico de sentar em sofás separados, porque eu estava brava que o garoto atrasou no horário - e o cara começa "vou tocar um pouco de piano para vocês". Depois "vou tocar um violino para vocês sentirem como é". Em seguida "vou tocar sax para dar uma outra opção para vocês".

E, durante esses momentos musicais, ficamos lá: olhando pro cara, olhando para gente, olhando pro chão... o que fazer em um momento assim?! Não sabia se falava, se ficava quieta, se dava palpite. O cara perguntou se já tínhamos pensado em alguma coisa: não, não pensamos em nada. Já tivemos mil ideias, mas não marcamos nenhuma no papel. Ele foi bem compreensivo e também nos mostrou material em vídeo, mas nada a ver com o que buscamos: aquelas clarinadas para entrada da noiva - que, para mim, lembram a chegada do exército romano eca! - e algumas músicas cantadas por uma garota de 13 anos - ela até tem boa voz, mas queremos só instrumental.

Com isso tudo, fomos para a segunda reunião mais preparados. O fornecedor é de outra cidade e nos recebeu no meio do nada com coisa nenhuma - a casa dele fica muito longe mesmo. Só que, dessa vez, estávamos mais confortáveis e o garoto já chegou como o macho alfa da família falando o que queria, como queria e dando palpites e sugestões.

O segundo fornecedor é vendedor mesmo, daqueles que já está no ramo de casamentos há mais de 20 anos e sabe vender seu peixe muito bem. E é bom. E sabe que é bom. Fala um pouco demais, se acha muito demais, mas nos apresentou um material em vídeo bem mais interessante. Foi bem mais flexível com relação à escolha do repertório - podemos escolher quantas músicas novas quisermos, enquanto o primeiro só aceita até 3 músicas que não estejam no seu repertório original.

E o principal: ofereceu o sonho do garoto, o tal esperado Quinteto de Cordas. Dois violinos, violoncelo, contrabaixo acústico e piano. Mais uma super mesa de som de 36 canais e ainda a garantia que o microfone do pastor não vai pifar no meio da cerimônia - outro medo que tínhamos por causa dos problemas já visto em outras cerimônias.

Nem preciso falar né: fechamos com ele!

Agora, vamos para parte que parece interminável e indecisível: a escolha do repertório. Sabiam que precisamos de cerca de 15 músicas? Quinze músicas para uma cerimônia de 1 hora, no máximo! E eu, inocente, achando que era só a música dos padrinhos, noivo, noiva e saída... #lavamosnos.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

E o final do ano chegou...

Oi, tudo bem?

Já estamos em 11 de novembro. Confere, produção?! Como o tempo anda passando rápido, né?! Tudo bem que quem conhece a bíblia, sabia que isso ia acontecer... " E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias." (Mateus 24:22).

Então, as férias passaram mais rápido que de costume. Graças a Deus, em relação a #OperacaoCasamento, conseguimos fechar contrato com a decoradora e a empresa de foto/filmagem. A decoradora é um amor e até já me convidou para ir ver decoração em outras festas que ela faz; o preço ficou bem em conta porque contratei decoração cenográfica - a popular "artifical" mas bem feita - porque sou alérgica à flor natural e não queria ter uma crise de espirro em plena cerimônia. Ela incluiu no pacote tudo que vou precisar no dia: flores, buquê, tapete, mesa para doces, serviço de cerimonial... e ficou totalmente mais barato do que eu imaginava. Como o serviço dela foi muito bem recomendado por amigas, eu fechei negócio. Até porque a outra decoradora que eu marquei, nem se deu ao trabalho de aparecer no encontro e justificou que só ia atrasar 10 minutos: esperei meia hora e nada. Imagina no dia do casório!? 

A foto/filmagem vai ser feita com um cliente do noivo que vai dar um desconto pra gente, em troca dos serviços do garoto. Como ainda não está tudo 100% acertado, depois volto nesse assunto para mais detalhes.

Nas férias, também teve o casamento de uma prima minha de outra cidade. Pappy não quis ir porque não se dá muito bem com parentes de mammy - e fez um favor de não ir e ficar de cara feira na festa. O garoto bancou o motorista e acabou atrasando na chegada, mas a noiva atrasou mais, graças a Deus. A igreja estava bem simples e o salão era mais simples ainda e um forno. O cardápio? Pão com patê das 18h às 21h e guaraná quente à vontade.


Lá pelas nove, os noivos chegaram no salão e daí começaram a servir... prato de frios. Não era aquela mesa de frios que estou acostumada, mas pratinhos plásticos de festa de criança com 2 fatias de salame, 4 azeitonas, uma dúzia de ovos de codorna e alguns quadradinhos de queijo...quente. Mammy não aguentou e resolveu vir embora com fome mesmo.  Fora que a "atenção" dos parentes com a gente foi memorável e ficamos sentados em uma mesa de canto, fazendo companhia um para outro, o tempo todo. É, se parente fosse bom, morava junto!

Temos uma novata no trabalho agora. Aliás, duas. A equipe passou por algumas alterações e no ano que vem ficaremos com duas a menos por tempo determinado por causa da licença maternidade. O trabalho, na volta das férias, foi dobrado mas já estou colocando as coisas em ordem de novo.

E sobre o #ProjetoCasa, estamos na fase de reboco (ou reboque?) e já vamos partir para o acabamento. Não é porque é minha, mas está ficando linda!

Hum, vamos ver se estou esquecendo alguma coisa... É ruim ficar de fora tanto tempo porque a gente planeja escrever várias coisas e depois se atrapalha e não escreve nada.

O garoto me levou para ir ver Drácula - A história nunca contada em uma cinema na cidade vizinha. Coisa de primeiro mundo, tecnologia avançada e imagem mil vezes melhor do que a nossa cidade. Amei o filme, apesar da forçação de barra em algumas cenas e guardei a frase no filme no facebook "Não pense separadamente nesta e na próxima vida, pois uma dá para a outra a partida". Assistam, vale a pena!

E, infelizmente - ou felizmente, vai saber - a Dilma ganhou. Eu não votei para ela nem no primeiro nem no segundo turno, mas sinceramente fiquei muito triste com a onda de preconceito e retaliação que dominou as redes sociais na semana que seguiu a vitória dela. Gente, Deus é soberano e se Ele permitiu que ela fosse releita, Ele tem os propósitos DEle. Agora, ficar xingando nordestino, nivelando por baixo todos os beneficiários do Bolsa Família é demais, né?!  

Fiquei estarrecida com tanto ódio. Acho absurdo ver gente "esclarecida" postando inverdades, xingamentos. .. mas fico ainda mais entristecida em ver tantos cristãos chamando os menos favorecidos de oportunistas, vagabundos e não estendendo a mão para ajudar e cuidar como Cristo ensina. Será que é tão difícil entrar no Google e procurar a verdade??? Será mesmo que dá pra não trabalhar mais ganhando R$ 77,00??? Sei lá, muito medo de todo esse ódio vindo de quem eu não esperava ver. 

Independente do resultado das eleições, os cristãos tem consciência do fim próximo, dos tempos difíceis que estão por vir... Que Deus nos ajude a ficarmos firmes na Palavra para levarmos mais amor ao mundo que é o que está faltando, pelo visto! Precisamos de mais tolerância entre os indivíduos... cada um tem o direito de ser como é, crer no que quiser e só assim faremos um mundo melhor!


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Enfim...o fim.

Oi, tudo bem?

Como tudo que é bom, dura pouco... as férias chegaram ao fim hoje.

Dez dias de descanso que foram bem produtivos.

Dez filmes vistos.

Dois livros lidos.

Um mega problema resolvido hoje.

Vamos às listas?

Os filmes:

Julia e Julie: aquele filme gostoso que mostra porque a culinária pode ser considerada terapia para alguns - pra mim, por exemplo, que me sinto o próprio Ratatouille na cozinha.



Rockstar: reprise muito boa de ver, especialmente porque tem Mark Wahlberg no elenco.



Como não esquecer essa garota: amei! Simplesmente, uma graça de filme!



Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios: o filme é pesado, com cenas pra lá de picantes, mas a história chega a ser poética de tão triste e só no final você consegue entender tudo (ou não).



Plano de Vôo: Apenas uma palavra - surpreendente!



Oz Mágico e Poderoso: outra reprise gostosa, só porque tem o James Franco.




Dez Anos de Pura Amizade: É...hum...bonitinho...



Trapaça: Filme de Oscar que estava na minha lista desde o início do ano. Valeu!



Noé: tem um post inteiro falando dele ó!

Amor, Felicidade e Casamento: É...hum..outro bonitinho...



Os livros:

Filho do Hamas: Um relato Impressionante Sobre Terroriso, Traição, Intrigas Políticas e Escolhas Impensáveis é um livro publicado em 2010 por Mosab Hassam Yousef, um palestino filho de um dos fundadores do Hamas. Neste livro, Yousef narra sua vida, como filho de um líder influente na comunidade islâmica palestina, sua experiência na prisão, seu recrutamento pelo Shin Bet, quando passou a colaborar com Israel na luta anti-terrorista e sua conversão ao cristianismo. Você pode ler mais sobre o livro e sobre a vida dele aqui e aqui.

Os Cães Nunca Deixam de Amar: A emocionante história de uma advogada, seu cão adorável e um diagnóstico devastador. Quem gosta de animais vai adorar, quem gosta de sick lit vai adorar, quem gosta de romance vai adorar, quem gosta de chick lit vai adorar, pois TERESA escreve como se fosse autora do gênero.Quando bati os olhos neste livro foi paixão a primeira vista. Ele não fala apenas sobre câncer, seu tratamento e todos os seus efeitos colaterais sofridos pelo corpo humano e animal. Também fala sobre: o amor incondicional entre as pessoas e seus bichos de estimação, a jornada em busca do autoconhecimento e amadurecimento, a mudança de planos, o perdão, a amizade e a solidariedade e, principalmente, o poder de uma boa dose de cafeína diária, cascas de torrada apetitosas, brinquedos coloridos que fazem barulho e uma banheira quentinha e borbulhante com espumante no final do dia. E vale conhecer o blog que deu origem ao livro aqui.

O problema.

Tenho uma grande amiga que, há mais ou menos oito anos atrás, foi namorada do garoto. E ela vai se casar no final do ano. E resolveu que gostaria que eu entrasse com as alianças do casal na cerimônia. Sozinha. Sim, porque talvez estar com o ex dela no altar fosse informação demais para família dela porque a gente sempre saí junto e todo mundo se dá muito bem (pelo menos, é o que eu acho). E  ela ainda me pediu para ir vestida de rosa! Até me dispensou do presente, porque sabia que eu teria que gastar com o vestido - que eu com certeza nunca mais usarei na vida porque odeio essa cor. Tirei o dia de hoje para correr todas - absolutamente todas - as lojas de festas da cidade e só achei um vestido que me serviu, pink, e vai ter que ser esse mesmo. Ou terei que alugar algum rosa bebê que vai me fazer parecer um algodão doce entrando na igreja.

Ufa...férias animadas né?! E que venha a Páscoa para fechar com chave de ouro e terminar de recarregar as baterias para voltar ao trabalho!


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ossos, casamentos e aventuras

Oi, tudo bem?

Querem alguém que entenda de raio-x, ortopedista, hospital e recuperação de acidentes com ossos? Soy jo.

Se não me bastasse o garoto - que, graças a Deus, está cada dia mais independente apesar do gesso, semana passada foi mammy que resolveu aterrisar na calçada e ficar dodói.

Ela caiu um tombo indo trabalhar e não quis saber de cuidados médicos na hora - foi trabalhar normal. No dia seguinte, a dor bateu e a gente conseguiu arrastar a mocinha pro ortopedista.

O problema foi que ele a afastou cinco dias do trampo e ainda pediu raio-x e passou dois remédios. E fomos pra casa com esse diagnóstico. Daí, eu fui "jantar" com o garoto no intervalo do trabalho e acabei deixando o celular na bolsa, decansada por sabia que pappy estaria em casa com mammy.

E, por isso, acabei não vendo ou ouvindo as dez ligações perdidas que ela fez pra mim depois que percebeu que o médico tinha anotado o nome errado no pedido de exame e no atestado, que ela teria que apresentar na empresa que ela trabalha na segunda de manhã. E isso era sexta à tarde.

Quando eu consegui falar com ela - ou melhor, ela conseguiu falar comigo - já era meio tarde porque o médico já tinha ido embora para cidade dele, que é perto daqui, e acabamos combinando de pappy pegar estrada na segunda de manhã para ir no outro consultório dele para pegar a receita e o o atestado certo.

Nesse meio todo, eu fiquei chateada porque mammy ficou brava comigo e até pareceu que ficou com ciúmes por eu ter saído com o garoto e não ter dado atenção para ela. E é claro que sobrou pro garoto porque eu fiquei muito brava porque ela ficou brava comigo e acabei nem querendo sair na sexta à noite para não estressar mais.

Sábadão chegou com uma chuvinha boa para lavar a alma e... mais um casamento! Pensaram que a saga dos casamentos tinha parado esse ano?! Que nada! Na semana passada, tivemos um casamento mas a gente acabou não indo porque o garoto tinha acabado de colocar o gesso e estava se queixando muito de dor e estava chovendo, frio e eu tive que trabalhar o sábado todo, o que significa que nem tive tempo para me preparar para o casório.

Mas esse fim de semana era o casamento de uma grande amiga do trabalho e era um evento esperado por todos há muito tempo. E eu fiz vários planos: comprei corpete, uma saia nova, adesivo para unhas, cílios postiços e peguei 2 vídeos na internet de maquiagem e cabelo para fazer no dia porque a minha cabeleireira é sogra da noiva e não ia trabalhar.

E acabei não fazendo nada do planejado.

Primeiro, porque mammy estava doente e não pôde me ajudar. Segundo, porque estava chovendo e eu fiquei com preguiça. Terceiro, porque eu bem que tentei uma vez cada coisa mas nada ficou como eu queria.

Então, eu fui com a saia nova, com uma blusa usada e com o cabelo e maquiagem de sempre. Assistimos à cerimônica católica, depois fomos para festa e ficamos lá por cerca de quatro horas. 

A mesa estava agradável, a comida boa, o garoto até dançou - é, ele dançou comigo a música Everthing do Michael Bublé...#perfeito. Mas, posso ser sincera? Sai de lá com uma sensação estranha.

Pode ser porque vi o pai do noivo que está bem velhinho e doente e estava lá, parado, preso em uma cadeira de rodas acompanhando tudo só com os olhos sem poder realmente aproveitar tudo e aquela imagem me impressionou. 

Pode ser porque a noiva veio me cumprimentar pra lá de "alta" - e você podem achar isso normal e natural, mas eu não consigo entender como a palavra aproveitar pode ser sinônimo de bebedeira pra muita gente. 

Pode ser porque terminei a noite em grande estilo empurrando o Toddynho garagem a dentro em cima de salto alto e saia longa, junto com meu garoto vestido à gala com um braço engessado e um papay caindo de sono que teve que acordar para nos ajudar. É minha gente! O Toddynho fez o favor de arriar as rodas - ou melhor o câmbio - na calçada da minha casa. E lá estávamos nós, à uma da manhã, manobrando o carro com quat... quer dizer, três braços.

É, o final de semana foi todo estranho mesmo!

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Retro 2013

Oi, tudo bem?

O ano está acabando e, como sempre, lá vou eu fazer minha retrospectiva... acho que esse ano o blog não está muito fiel a realidade porque aconteceu muita coisa que não deu tempo – ou vontade  - para colocar aqui. Mas, vamos lá!

Começamos o ano no sofá da sala porque ninguém foi na vigília da igreja. Tivemos o mês de janeiro recheado de casamentos – 3 para ser mais direta. Teve um super chique de uma menina que é irmã de uma amiga de infância que eu nem tenho mais contato, teve um casamento de um amigo do garoto que a gente foi de bicão na cerimônia e acabamos sendo convidados para festa na igreja pelo noivo rsrsrs – e o foi um dos melhores. E teve o casamento de uma amiga do trabalho que passou 2012 inteirinhooooo falando disso – e foi como se eu tivesse casado junto com ela hehehe.

Teve a tragédia de Santa Maria no mesmo dia do último casamento e todas as histórias daquela noite me deixaram muito mal – eu e todo o mundo, né?!

Fevereiro chegou em clima tenso porque pappy estava desempregado, mammy estava passando por mudanças drásticas no trabalho e eu estava...completando 30 primaveras!  Com todas as crises, neuras e felicidades que essa idade pode trazer.

Depois teve a dengue em março. Sete dias de molho com dor, febre e muito mal-estar. Gente, usem repelente, descartem acumuladores de água parada e cuidem para esse bichinho ficar bem longe de vocês!

Para recuperar do susto da dengue, nova vida chegou em abril: dieta, exames, vitaminas e hidroginástica. Mas só durou um mês porque não me dei bem com o professor e a grana ainda estava curta. Aproveitei as minhas primeiras férias do ano para me arriscar na cozinha – até que fui bem – e ganhei flores do garoto.

Para maio – comemoração dos dias das mamães – mammy fez sua primeira viagem sozinha de busão para fazer compras em Monte Sião e Serra Negra e eu fiquei super-hiper-mega-power-blaster-plus-advanced orgulhosa dela!

Junho não foi legal: mammy passou dezoito horas no hospital com cólica de rim.

Julho foi emocionante: viagem para o Zoo de SP com o garoto em um típico domingo de férias escolares. Resultado: crianças por todos os lados! Kkkkk.

Glória a Deus.... agosto chegou com o emprego novo de pappy aos 45 minutos do 2º tempo... Deus preparou na hora certa como sempre! Claro que também teve coisa chata porque o garoto sofreu um grave acidente de trabalho e teve que ficar de molho por quase uma semana e, mesmo assim, não aceitou minha ajuda para procurar um médico particular e não depender de SUS. E, até hoje, a patinha dele não está 100%.

Entramos em um processo de seleção interna no trabalho no final de agosto que passou setembro, outubro, novembro e dezembro até se resolver. E foram meses muitos tensos por causa disso.

Novas férias chegaram em outubro e consegui colocar Wi-Fi em casa e descansar mais um pouco...e fiquei NOIVA!

Chegou novembro e a vida, finalmente, parece que começou a entrar nos eixos bem no final do ano... Fizemos um exercício da brigada de incêndio no trabalho, levei o garoto na primeira cerimônia de casamento na minha igreja – para ele ver como é. Fomos no cinema na super estréia do EM CHAMAS. Eu e mammy tivemos uma experiência trágica de falta de educação em uma apresentação de ballet e depois tive uma experiência ótima de educação em uma audição de conservatório com o garoto.

Durante todo o ano, tivemos blogagens coletivas, posts de desabafos, crises existenciais, estresse, ansiedade, problemas com família, amigos e namorado... enfim, o ano foi muito animado fora da rede e, por isso, acho que fiquei devendo escrever bem mais aqui para vocês. E foi muito bom ver que não foi um ano fácil, mas Deus esteve presente operando com Seu sustento. Não livrou a gente da fornalha, mas passou bem juntinho. 

2014 já chegando com uma página totalmente branquinha para você reescrever sua história. Coloque Deus na frente e manda bala porque tudo vai sair da melhor forma possível. O passado passou, o futuro é mistério. O presente é hoje é por isso é um presente de Deus para desfrutarmos.

Como sempre, não se esqueçam... Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!





segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

2014

Oi, tudo bem?


Ai.ai.ai. A Mirys pediu para falar das 3 metas para 2014... e cá estou eu tentando pensar nisso.

Todo final de ano é assim, né?! Lá vamos nós fazer aquela pequena listinha básica das "coisas a fazer em 2014" ou "coisas para NÃO fazer em 2014" ou "coisas para mudar em 2014". 

Eu não sei você, mas eu adoro uma lista. AMO de paixão mesmo! Estou sempre fazendo lista de coisas para fazer em casa, no trabalho, no computador, no blog, na vida.. rsrsrs. Tenho mania de lista. Parece que fica mais fácil, pelo menos para mim, visualizar as coisas quando estão bonitinhas, separadas por itens ou tópicos...rsrsrs... #coisademaluco

Então, não parece que vai ser difícil escrever a lista para 2014. Será?

Resumir em 3 pequenos itens tudo que estou planejando para 2014 fica complicado porque a gente tem mais que 3 áreas da vida da gente para mexer, mudar, adequar ou começar. Tem família, igreja, trabalho, amigos, namorado... ops, agora noivo rsrsrs. Ou se preferir vida pessoal, profissional, espiritual, intelectual...ufa, tem coisa hein?!

Mas vamos lá...mãos a obra.

No trabalho, eu acho que precisaria mudar a administração do meu tempo porque as coisas estão cada vez mais corridas e não estou dando conta de tanto serviço. Nesse item, também incluiria o quesito estudo porque continuo sonhando com a minha pós graduação - que eu acho, sinceramente, que não vai rolar antes do casamento porque causa de uma coisinha básica: dinheiro rsrsrs. Mas hoje em dia, isso não é desculpa né, já que a gente tem um monte de site com cursos on-line gratuitos e livros e mais livros para estudar e ler e aprender. E nesse item, estou indo muito bem com uma média de 1 livro lido por mês... yes!!!!!

Vida pessoal... bom, aqui sempre tem aquela ladainha básica de todo ano que eu nunca consigo colocar em prática e que vou marcar de novo para 2014: tentar ser mais calma, menos ansiosa, julgar (e pré-julgar) menos as pessoas e suas atitudes, manter minha santa boquinha mais fechada e não ficar contando tudo pra todo mundo porque nem todo mundo está na mesma torcida por você! 

Aprendi muito esse ano que a gente tem pessoas por perto que, simplesmente, não torcem por você. Ou pior ainda: torcem contra! Então, aquele ditado da vovó que "em boca fechada, não entra mosquito" continua valendo. Selecionar melhor as amizades, os contatos, os adds do Facebook também podem ser sub-itens dessa categoria porque tudo isso colabora e muito para vida pessoal! Graças a Deus, a família está indo relativamente bem e os problemas parecem que estão se suaviando à medida que o tempo passa e isso é muito bom. A qualidade - e quantidade - de tempo que passo com mammy e pappy continuam na mesma e isso me faz muito bem porque é uma das coisas que mais dou valor nessa vida.  

Vida pessoal, para mim, também é igual a vida espiritual porque eu sou um pacote completo, certo?! Com relação à igreja, acho que consegui resolver meus problemas e definir onde devo ficar mas ainda acho que Deus espera mais de mim e quero mesmo ser mais útil à obra DEle no ano que vem (sem bem que é bom começar isso desde já porque para Deus, não podemos ter data marcada, certo?! Toda hora é hora de trabalhar para Ele). 

Tem mais um item que até poderia caber no de cima, mas é que o negócio é muito grande e eu acho melhor separar porque já estou até dividindo em dois: Operação Casa e Projeto Casamento! Ano que vem, a meta é guardar cada centavinho (isso já começou esse ano) para construir meu futuro cafofo com o garoto e planejar a bendita cerimônia de casamento. Para quem já se casou, sabe que isso requer tempo, dinheiro, paciência, planejamento, uma dose de sorte (e mão de Deus) e muita dedicação. Então, eu acho que esse item vai ser o mais-mais de 2014. 

Desde já, estou investindo nisso não só na parte financeira mas também na parte intelectual (achei vááários livros sobre relacionamentos, matrimônio, vídeos no Youtube), parte física (noiva bonita é noiva saudável né?! Cuidar da pele, da alimentação, dos exercícios físicos... se bem que, para ser sincera, esse sub-item específico está meio de lado ainda então... MELHORAR A SAÚDE EM 2014 URGENTE!), parte emocional (não sou do tipo que fica elogiando, falando, fazendo grandes demonstrações e declarações de amor... ele é bem melhor nisso que eu. Mas, como ele me cobra isso algumas vezes, estou tentando melhorar esse meu lado romântica  - que sempre foi zero).

Hum, acho que dá para tentar resumir a listinha de 2014 aí. Com certeza, deve ter mais coisa para colocar que eu vou lembrar só depois que passar o texto para Mirys publicar (santa lei de Smurf, como diz a diarista Mary Help do Marco Luque rsrs... procura o vídeo no Youtube que vale a pena).

E para todo mundo que leu, desejo que seu 2014 não se resuma somente à 3 coisinhas para fazer mas que seja um ano cheio de coisas legais, conquistas, vitórias e bençãos de Deus. 

Que a presença DEle encha todos os seus dias e seu coração. 

Feliz 2014!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

760 dias

Oi, tudo bem?

Caramba, já tudo isso? 760 dias. Ou 25 meses. Ou 2 anos e 1 mês. Esse é o tempo que o garoto faz parte da minha vida.

Puxa, tem horas que eu lembro do dia que a gente se conheceu e eu nem acredito que chegamos aqui. Pela primeira vez na vida, eu tinha desistido geral de tentar arrumar alguém e estava tentando simplesmente seguir a vida e curtir os pequenos momentos com mammy e com meus amigos, sem esquentar a cabeça com mais nada. Já tinha superado o ex-ex e o leite ninho também. E, do nada, me cai de para-quedas na minha vida um garoto mais novo, totalmente fora do meu biotipo costumeiro e de outra igreja. Ah, e ainda por cima, ex-namorado de uma grande amiga minha (nossa, será que eu já tinha contado esse detalhe aqui? Para você ver: ele tem um namorico de adolescente com essa minha grande amiga há alguns anos atrás... eles costumavam ir na mesma igreja que mammy... e quando mammy via os dois juntos, sempre orava a Deus pedindo para que, um dia, eu tivesse alguém assim, com cara de bonzinho e que fosse na igreja comigo. Acho que Deus olhou lá de cima e pensou "como homem está em falta no mercado, vou mandar esse mesmo daqui uns anos em uma versão melhorada e mais vivida"!

Há dois anos e quase um mês (dia 22) estamos juntos. Há um mês, estamos noivos. A coisa agora está ficando séria, a convivência cada vez mais próxima, a intimidade (e não estou falando no sentido de sacanagem, tá?!) cada vez é mais constante. 

E, durante todo esse período, o mais legal é que eu nunca precisei fingir um segundinho sequer. Não me lembro de nenhum momento que precisei esconder alguma coisa, fingir ser alguém que não sou só para agradá-lo. Ele me aceita exatamente do meu jeito desde o começo: como o meu gênio brava, ansiosa, nervosa, briguenta, ciumenta, um pouco autoritária às vezes... sonolenta, preguiçosa, nerd, fã de livros e Internet.... exigente, cristã, grudada na mãe hehehe... e a gente nunca brigou ou discutiu por isso, que eu me lembre.

Claro que tem dia que ele deve querer me matar, largar de mim ou sei-lá-o-quê. E eu também já tive desses dias. Mais o mais legal é saber que quando passa a raiva, a vontade de ficar junto é maior ainda. Ele é meu melhor amigo, companheiro, parceiro, me faz rir, me faz sonhar, me faz a mulher mais feliz do mundo. E, apesar do meu terrível e gigantesco pânico de casar, estamos MESMO caminhando para o altar.

sábado, 19 de outubro de 2013

O círculo dourado

Oi, tudo bem?

É, agora vai. Demorou, enrolou, adiou, ensaiou mas hoje o garoto veio em casa.

Fez a moda antiga e falou com meus pais antes de mim... e falou muito bem, por sinal.

Não tomou muito sermão, graças a Deus: meus pais foram bem diretos - claro que mammy falou bem mais porque, digamos, ela tem bem mais autoridade para falar sobre casamento do que pappy - e disseram tudo que precisavam.

Depois, saímos para comer pizza num restaurante bem legal e romântico daqui da nossa cidade.

E ele gaguejou, quase me fez chorar, falou bonito e disse tudo que eu queria ouvir.

E a noite terminou assim...

É, agora vai mesmo... #feliz #feliz #feliz.

terça-feira, 11 de junho de 2013

A saga... sem-nome

Oi, tudo bem?

Estou no meio de uma saga que ainda não sei o nome.. poderia ser "romance russo", ou "minha casa, minha dívida" ou "pra onde vou, Jesus?"... todo esse drama para encontrar um lar pra mim.

Seguinte... há algum tempo que eu e o garoto estamos começando a ensaiar o projeto futuro chamado casamento. Por enquanto, é só ensaio mesmo porque ele não pediu minha mão oficialmente para pappy e mammy e muito menos pra mim - e comigo, vai ter que ajoelhar e caprichar, benzinho!

Então, durante o nosso ensaio, estamos procurando o nosso futuro cafofo. Agora, vamos ser sinceros - porque é tão difícil achar casa no Brasil, Senhor!? Na minha cidade - que é pequena e no interior do estado - a especulação imobiliária é um veneno e isso leva ao fato que o programa Minha Casa, Minha Vida da Caixa Econômica Federal não nos serve para muita coisa. Então, precisamos partir do ponto de guardar uma certa graninha para começar a pensar nisso.

E daí, partimos para o segundo ponto: o que fazer? Comprar pronta? Alugar? Construir? Financiar a construção e pagar o terreno? Ou ao contrário? E no meio de tudo isso, vem aquele mar de informações burocráticas e regras e taxinhas para pagar aqui e ali... e ainda tem pappy que não aceita a ideia que eu me case com dívida de casa - mesmo que ele e mammy tenham casado com um financiamento que só foi quitado dez anos depois com o dinheiro da venda da nossa única linha telefônica, na época que linha telefônica ainda valia alguma coisa.

E ainda tem a família do garoto. Sim, a família dele também palpita. Porque, apesar de pappy querer ajudar com boa parte da grana - que eu não gostaria de usar porque ele ainda está free all the time, ou seja, desempregado -, a família do garoto quer dizer o que devemos fazer com esse tal dinheiro. E meu querido sogro que é do ramo da construção civil só dá palpite, fica colocando defeito em todas as nossas ideias e dizendo que ele vai fazer a casa, que ele vai fazer o acabamento, que ele vai ajudar a arrumar a casa que a gente comprar... mas, na prática, até agora não vi ajuda nenhuma. 

E eu fico no meio desse fogo cruzado todo, tentando não magoar pappy e mammy, tentando não arrumar briga com o garoto, tentando não ofender os sogrinhos queridos com opiniões contrárias... olha, não está sendo fácil!


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fazer o quê?!

Oi pessoa, tudo bem?

Puxa, faz muito tempo que não passo por aqui, né?! E o pior é que tenho tanta coisa para contar. Esses dias atrás bateu uma sessão nostalgia e até voltei a ler meus antigos post no meu antigo cantinho - clica aqui ó - porque me deu a sensação de que nunca tinha vivido tanta coisa ao mesmo tempo. E sabe o que descobri?? Fiquei chocada por perceber que minha humilde vidinha de antes era até mais animada! Sim, porque antes pequenos acontecimentos viravam grandes histórias.

Bom, então eu vou tentar resumir tudo que aconteceu nos últimos meses - puxa, fiquei muito tempo fora, certo?! - para tentar te atualizar um pouco.

Infelizmente, desde o início do ano estamos passando por algumas dificuldades pessoais aqui em casa porque pappy está sem trampo oficial. Infelizmente, foi feita uma baita sacanagem na empresa que ele estava e o pessoal resolveu dispensá-lo sem maiores explicações, do nada. Isso porque ele até serviu para trabalhar nos feriados do final do ano, durante as férias dele. Mas, enfim... a vida não costuma ser muito justa, certo?! E, relendo os posts antigos, fico pensando se certas consequências não chegam pra gente uma hora ou outra da vida... #fato. Então, jogaram a culpa no pessoal do meu trabalho que deu atendimento lá para justificar a dispensa de pappy - e por isso, eu peguei implicância com algumas pessoas que não me esclareceram a verdade verdadeira da história - e agora pappy está full time em casa, fazendo cursos, concursos e tentando achar um novo trabalho bem ao estilo que ele fez da outra vez...leiam os posts e entendam :)

Na contramão disso aí, o garoto resolveu que vamos casar. E até resolveu por prazo para isso: 2015.

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momentodeengolirbemsecoeentrarem...PÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂNICO

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Ok, o momento passou. Mas, agora é sério. Ele realmente quer casar e, desde o início do ano - ou até uns meses antes disso - ele começou a falar disso e nossas conversas se resumem à cerimônia, construção, casa, terreno, financiamento, dinheiro, economia, casamento, casamento, casamento. Affffffff!!!

Só que aí temos um pequeno problema, coisa miníma quase sem importância: eu NÃO tenho certeza!

Horrível dizer isso, né?! O cara me ama, me trata super bem, não briga comigo por causa do meu gênio extremamente instável/explosivo/implicante/maníaco/etc e tem todas as qualidades que qualquer garota - digo QUALQUER mesmo - ora a Deus todos os dias para encontrar. Mas eu NÃO tenho certeza se é isso que eu quero.

E explico o porquê: eu sempre, sempre mesmo, imaginei minha vida de uma forma bem simples: carreira profissional, independência financeira e... SOLIDÃO. Eu nunca quis e nunca precisei de ninguém do meu lado pra nada; sempre fui de fazer tudo sozinha, no máximo com mammy junto e não consigo me ver passando o resto da vida com alguém. E nunca senti falta de ninguém, sempre achei super estranho quem diz que não consegue viver sozinho. Eu acho isso ótimo!

Eu sei que casamento tem as vantagens de estar com quem se ama, pro resto da vida, dividir as coisas, poder namorar até tarde sem horário, acabar com as "proibições" que existem na fase do namoro e curtir bastante. Mas também envolve muito dinheiro, envolve muitas responsabilidades. Eu, por exemplo, vou passar a dividir minhas contas, minha casa e minha cama com outra pessoa. Vou ter que cuidar da casa, dele, de mim e do meu trabalho. Ou seja, vou ganhar muito mais obrigações do que tenho hoje.

Fora que fico pensando em morar longe de mammy, não poder mais desfrutar da companhia dela todo santo dia e toda a santa hora.... nossa, só de pensar nisso já me dá um nó na garganta. É sério!

Mas, estamos chegando num ponto crítico, onde eu não consigo me imaginar casada, mas também não consigo me imaginar abrindo mão dele. Ele já faz parte da minha vida, ele é meu parceiro, meu amigo de todas as horas, meu amor, meu presente. 

Acho que vou precisar fazer análise para resolver isso.

Por todos esses motivos e outros ainda - que eu explico depois senão o post vai ficar gigante - eu me afastei daqui e dos meus antigos hábitos e estou tentando retomar todos eles essa semana para ver se me sinto melhor. Sim, porque passei o último domingo deitada o dia todo porque minha coluna travou...de nervoso!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A palavra com "C"

Oi, tudo bem?

Então, estamos na mesma correria de sempre entre trabalho, família, casa, namorado e outras coisas mais. Ás vezes, eu tenho a sensação de estar equilibrando pratos igual aqueles malabaristas de circo, sabia?! É um monte de trabalho que se acumula em cima da mesa de forma astronômica; se eu for contabilizar o tanto de clientes que precisei cadastrar semana passada em tempo recorde, mais as horas extras que tive que fazer para dar conta do recado, fora a dor no ombro por causa da tão abençoada posição que a gente fica em frente ao computador.....ufa, com certeza a conta seria de grande valor!

Em casa...bem, em casa, as coisas continuam como sempre. Com a diferença que a ideia de casamento - no caso o meu - está começando a tomar forma lentamente. Pappy já começou a se empolgar em ver casa, terreno, construções para o futuro da filhinha. Mammy até comprou um forno elétrico novo - ok, ok... era o sonho de consumo dela desde que eu me entendo por gente - para eu aprender algumas receitinhas novas na cozinha. E o garoto... bom, o garoto está fazendo mil planos.

O problema sou eu.
 
É, eu mesma.
 
A palavra com C me causa calafrios. Eu não consigo me imaginar morando em outra casa, sem minha mammy por perto, tendo que cuidar de marido, casa, roupa, cozinha, supermercado, quitanda, açougue, contas...afff!!! E, para ser sincera, tenho ainda dúvidas se ele é O cara. Puxa vida, vamos enumerar:
 
- ele é mais novo e, por tabela, algumas vezes bem mais imaturo que eu;
 
- ele não tem ambição profissional....bem, eu devo admitir que meu trabalho não é um super-mega-power-plus-advanced-blaster emprego, mas eu agradeço a Deus todos os dias por estar em uma empresa importante, com um salário legal e vários benefícios que dão um conforto a mais para minha vida. Ele tem um emprego bem simples, o patrão não costuma pagar em dia, ele não tem nenhum benefício e se arrisca demais todos os dias... pra quê?
 
- quando o assunto é religião...ele parece mais firme que eu em alguns momentos, mas em outros...só misericórdia divina mesmo! A igreja que ele frequenta é bem polêmica e eu só vou lá - bem de vez em quando - para agradá-lo. E ele está sempre indo na minha - ou melhor na que estou frequentando agora porque na minha eu ainda não tive coragem de levar por alguns motivos.... como por exemplo o fato do meu pastor dar nome e sobrenome de igrejas que eles não concordam e a igreja dele estar incluída e eu passar uma vergonha por isso.
 
- tem coisas que ele faz que me irritam profundamente. E não é sempre que adianta falar muito. Sabe, não gosto de grude, não gosto de pegação no pé.... Tem dias que tudo que eu queria era poder chegar em casa, colocar um pijama e ficar jogada no sofá da sala zapeando pela tv. Mas Nããããããããoooooo!!! Ele tem que subir pra ver, ele inventa de sair para dar uma volta e se eu falar que não tô a fim, ele fica com aquela cara de filhote-que-caiu-da-mudança e eu acabo culpada.
 
A palavra com c soa tão definitiva pra mim. Eu nunca lidei bem com o definitivo. A possibilidade de ter uma saída, um plano B, um retorno sempre me agradou demais porque sei que posso arriscar sem medo. Coisas definitivas me dão pânico...e a palavra com C me causa dor de estômago e vontade de chorar.
 
É claro que ele tem qualidades, qualidades imensas. Caso contrário, eu não estaria com ele ainda, certo?! Apesar de sermos muito diferentes, ele respeita e até admira essas diferenças. A gente conversa muito sobre muita coisa (na última terça, foi muito legal porque ele não estava bem e nós ficamos trocando mensagens pelo celular por mais de duas horas....eu falava que estava vendo um programa e lá ia ele assistir pra conversar sobre aquilo...foi muito bom!). No dia em que ele recebeu o salário, ele foi comprar um ramalhete de flores de chocolate para me dar - assim, sem data de comemoração nem nada.
 
Afffffffffff...posso ser sincera? Sei que o problema sou eu. Sou encanada, complicada, histérica, ansiosa, desesperada, preocupada, todos os "ada" ruins por aí. Mas o que fazer para mudar?! Por mais que me digam "relaxa", "confia em Deus", "não pensa no amanhã", eu não consigo me manter 100% relaxada o tempo todo.
 
Desculpem o desabafo, mas estava precisando....