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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ano I

Oi, tudo bem?

Um ano se passou desde o primeiro dia que a gente se viu. Naquele dia, eu não tinha nenhuma expectativa do dia ou do evento que eu estava indo com a mammy. Mas o nosso cupido/padrinho/amigo-em-comum fez o favor de nos apresentar e...desde então a gente não se desgrudou mais.

Passamos por altos e baixos, por grandes provas de fogo; eu já tive muitas dúvidas se estava no caminho certo ou se deveria voltar atrás. Segundo ele, eu conquistei no primeiro dia por causa do meu jeito determinada (uiiiii....rsrsrs). Para mim, a coisa foi bem mais lenta e gradativa mas definitivamente ele conquistou este coraçãozinho teimoso aqui com tantas demonstrações de amor, carinho, atenção e principalmente companheirismo.

Em um ano, já tenho muitas memórias de passeios, encontros, conversas e situações que passamos juntos. E o aniversário do primeiro ano de namoro - do MEU primeiro namoro que chega a tanto tempo assim - tinha que ser em grande estilo. Há meses, ele planejava o passeio, onde íamos, o que iríamos fazer e estava guardando uma graninha para garantir tudo.

A primeira sugestão ia ser um passeio de um dia inteiro: iríamos passar por algumas cidades turísticas da região e terminar o dia em uma churrascaria badalada em uma cidade vizinha. Porém, aos poucos, fomos fazendo as contas e víamos que: a) ia ficar muito puxado fazer tudo isso em um único domingo; b) íamos gastar demais com combustível e pedágio; c) eu ia ter que levar uma troca de roupa e sapato porque não ia ficar batendo perna o dia todo de salto alto e não ia em uma churrascaria chique de tênis.

Resolvemos encurtar o processo e ficamos só com um passeio e a churrascaria chique.

Saímos da nossa cidade lá pelas quatro da tarde - e eu estava desde de manhã fazendo cabelo, manicure, pedicure, pele, depilação e todos os frufus necessários. Fomos para o primeiro passeio: uma volta em um shopping da outra cidade. Passeamos, víamos muitas coisas legais mas o mais legal foi que fomos em uma cafeteria e ficamos mais de uma hora conversando sobre tudo. Tudo mesmo. Sabe aquela conversa de coração aberto que acontece pouquíssimas vezes na vida e que tem valor inestimável? Então, foi isso. Foi o melhor momento da viagem toda porque a gente até perdeu a noção da hora de tão boa que estava a conversa.

Depois do shopping, fomos conhecer a pista de boliche da cidade - foi uma aventura a parte porque seguimos o caminho conforme o GPS do celular dele e foi muito divertido tentar achar os lugares...rsrsrs.

Enfim, chegamos a tão esperada churrascaria. Daí, eu paguei mico. Mico 1: comi demais, demais mesmo. Experimentei todos os tipos de carne que eu não conheci, misturei gostos e sabores e.... comecei a passar mal. Dei aquela escapadinha rápida pro banheiro porque o negócio deu um bolo no estômago e eu comecei a sentir ânsia... mas nada que alguns bons goles de Coca-Cola não resolvessem. Mico 2: fui descer a escada da entrada da churrascaria e enrosquei o salto na pedra... quase rolei escada abaixo, se não fosse o garoto me segurar pela cintura...rsrsrs. Mas foi tudo muito bom mesmo!

Voltamos bem sossegados, aproveitando a pista a noite - porque os dois adoram dirigir à noite. No início da semana, estávamos com medo que chovesse no dia porque por aqui estamos tendo aquelas chuvaradas de verão que dá até medo de sair de casa. Mas Deus foi mais maravilhoso: assim que os dois estavam em casa, trocando SMS de boa noite...começou a chover!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Entre a enchente e o acidente

Oi, tudo bem?


Nossa, tem acontecido tanta coisa por aqui que eu nem sei por onde começar para te contar. Foram fortes emoções nos últimos dias por aqui e, contando isso e o cansaço da correria do trabalho, nem tenho tido tempo de sentar na frente do micro para escrever.


Bom, eu posso te garantir que na última semana eu tive uma leve noção do que significa o risco de perder alguém ou alguma coisa.


Primeiro, porque tivemos uma mega enchente na minha cidade - que não acontecia há décadas - e de repente, vi de perto vários conhecidos meus perderem seus pertences e quase perderem familiares. É muito diferente ver esse tipo de situação do lado da gente ao invés de ver pela tv. Passei pertinho dos lugares mais afetados no dia seguinte e pude ver a destruição que a água causou... nossa, é de arrepiar! Como mammy trabalha de um lado do rio e eu do outro, sabe quando você pensa assim "e se dá uma chuva dessas e a gente fica separada?! Como vou fazer para ir buscá-la se não tem nenhum lugar que dê pra passar por cima do rio?!". Nossa, foi estranho!


Além disso, como eu já tinha falado antes, eu resolvi dar um tempo com o nosso garoto por causa daquela brincadeirinha idiota que ele fez. O coitado se corroeu de culpa, né?! Levou flores no meu carro, fez várias declarações de amor por torpedos do celular e, finalmente, tivemos uma séria conversa na segunda-feira antes do feriado.


Fomos em um evento da igreja e ele quis, primeiramente, me entregar um presente que ele tinha comprado pra mim. Bom, isso depois de ficar indo e voltando, olhando de longe enquanto eu me divertia com as minhas amigas e amigos. Daí, conversamos seriamente como adultos e eu fui bem sincera: ou ele cresce e não banca o inseguro, ou sem chance da gente voltar um dia. Por enquanto, seríamos amigos.


E estava indo tudo bem porque ele parou de entupir meu celular de mensagens, não foi mais me ver no trabalho e me deu um tempo para esfriar a cabeça.


Mas, no dia seguinte após o feriado, ele estava andando de moto no horário do almoço quando parou em uma esquina.


E o carro que estava vindo atrás dele não parou.


Por Deus, esse garoto foi arremessado da moto que entrou embaixo do tal carro e virou sucata.


Por Deus, esse garoto caiu no asfalto e não estava vindo nenhum carro na hora para passar por cima dele.


Por Deus, esse garoto sofreu apenas arranhões pelo corpo e não quebrou nada.


Por Deus.


O susto foi grande.


Principalmente pra mim que recebi a notícia por torpedo de celular (e tenho um certo trauma disso porque recebi a notícia da morte de uma pessoa muito querida por MSN). Fiquei super preocupada, fui atrás de saber como ele estava, ver se estava precisando de alguma coisa.


Percebi que, apesar do pouco tempo que eu o conheço, aquele garoto já era muito importante pra mim. Apesar da infantilidade da brincadeira que ele fez comigo - e não vou tirar a culpa dele nunca por isso - achei que ele merecia uma segunda chance. Mas a segunda chance demorou para acontecer. E só depois de muita insistência dele (e muito charme meu porque eu tinha que dar um de difícil, certo?! Rsrsrsrs) e mais uma boa e longa conversa sobre limites e confiança.


E, agora, é esperar para que as coisas fluam naturalmente daqui pra frente.

domingo, 13 de novembro de 2011

O dia em que fui na orquestra no escuro

Oi, tudo bem?
Pois é, o título é verdadeiro. Ontem, pela primeira vez na vida, fui assistir uma orquestra no escuro. Ou quase...eu explico.

Depois de tudo que andou me acontecendo nos últimos dias, ontem tivemos o privilégio de assistir um concerto da Orquestra Bachiana do SESI-SP regida pelo inigualável maestro João Carlos Martins e participações mais que especiais de alguns convidados ilustres dos quais eu não lembro o nome agora (mas o talento deles está bem guardado na memória).

Mammy estava realizada com esse evento porque, da última vez que eles vieram na minha cidade, nós não pudemos ir porque estávamos trabalhando no horário (a apresentação foi em uma sexta-feira e a gente trabalha até às 22h). Mas ontem estava tudo combinado para realizarmos um sonho de mammy. Se não fosse a chuva....

O evento estava marcado para às 20h. Pretendíamos sair de casa às 19h para chegarmos cedo e pegar um bom lugar, de preferência no pé da boca-de-cena do teatro (na última apresentação, várias pessoas assistiram em pé porque o teatro não tinha assento para tanta gente). Portanto, tínhamos que começar a nos arrumar por volta das 18h30, o que nos levava a ter que jantar às 18h. Tudo cronometrado, certo?!

Porém, lá pelas 17h30 começou a cair um pequeno dilúvio na cidade. O céu já estava bem fechado com densas nuvens negras desde o meio da tarde, mas sabe como é, né?! A gente espera, espera, espera e geralmente só venta e suja o quintal... chuva que é bom, nada! Mas ontem tinha que ser diferente.

No primeiro raio que surgiu no céu, seguido de uma gigantesco estrondo do trovão...pufffff!!! Lá se foi a energia elétrica. Pappy correu pro telefone para ligar no 0800 da concessionária e, pra nossa surpresa, não foi o atendimento automático que o atendeu com aquela mensagem fofa "já estamos cientes da falta de energia no endereço xxxx. A previsão de retorno é de xxx minutos". Pappy foi transferido para uma atendente que abriu um chamado, passou um número de protocolo (que geralmente não funcionam para nada...mas isso é papo para outro post) e disse que a previsão de retorno da energia era para... DUAS HORAS DEPOIS!!!

Bom, o mundo estava caindo do lado de fora, estávamos no escuro, com fome e sem chance de se arrumar para ir para a orquestra. Desanimamos?! Jamais... kkkk... Mammy improvisou uma iluminação no fogão com uma pequena lanterna e conseguiu fazer um lanche esperto pra gente. Com o celular, consegui iluminar a pia do banheiro para acertar a pasta de dente nas cerdas da escova de dente (e não na pia ou na minha mão) e consegui escovar os dentes e colocar as lentes de contato. Com a mesma lanterna do jantar, iluminamos o guarda-roupa para acharmos as roupas que íamos usar naquela noite.

Pappy guardou o carro dele na garagem e ligou os faróis para iluminar a sala, enquanto a gente improvisava um espelho para pentear o cabelo. E assim fomos.

Apesar de todo esse improviso, não chegamos com a roupa no avesso ou algum fio de cabelo fora do lugar, ou batom borrado na bochecha...rsrsrs... e tivemos a oportunidade de assistir um espetáculo maravilhoso da arte da música.

Valeu a pena ficar quase 1 hora em pé pra esperar abrirem a porta do teatro (parênteses para a observação da falta de consideração da equipe do teatro com os vários velhinhos que também ficaram esperando quase 1 hora em pé pelo mesmo evento).

Valeu o esforço para poder ouvir a versão mais linda que já tinha visto do tema do filme
CINE PARADISO.

E valeu mais a pena ainda para ver
esse pequeno talento cantando My Way.


Valeu mesmo!


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rock In Rio - parte II

Oi, tudo bem?

Mais um final de semana de Rock In Rio. Pra mim, foi o melhor de todos porque conferi todos (ou quase todos) os shows que eu queria ver. E nem precisei pagar ingresso, viagem, estadia ou alimentação pra isso. Valeu, Multishow!!!

Primeiro, tivemos Lenny Kravitz na sexta feira e eu montei o meu pequeno acampamento na sala de novo. Tá bom, eu tenho que admitir que o show dele não foi tudo aquilo que eu esperava, até porque eu não conheço tantas músicas assim dele (sou mais adepta às baladas e ele não cantou nenhuma, snif) e achei que ele foi um pouco antipático, demorou demais para tirar aqueles óculos escuros e só deu moral para a platéia no finalzinho do show. Mas eu acho ele um pedaço de mal-caminho, o que fez valer a visão da noite, né?! Gente, aqui entre nós, um negão lindo daquele eu pegava!!! Kkkkkkkkkkkkkkk.

Por ficar vendo show até tarde, parecia um zumbi no trabalho no sábado de manhã e acabei tirando a tarde do sábado para dormir pra valer. Só não foi melhor porque estava um calor daqueles e eu acordei toda suada, com cabelo grudando e implorando por um banho...rsrsrsrs.

Bem que eu queria ter ficado em casa no sábado à noite para ver Frejat e Skank, mas como tinha culto (para novos amigos que ainda não sabiam minha religião, sou evangélica há 18 anos... glória a Deus por isso), eu fui na igreja e depois saímos para comer lanche (Obs: porque crente tem mania de comer depois de todo final de culto?! E sempre é lanche, pizza, sorvete.... rsrsrs.... ainda bem que eu não preciso ficar fazendo dieta, ou teria de parar com a minha vida social....kkkkkk....). Aproveitamos o passeio para apresentar um novo carinha que chegou na turma para uma amiga minha que ficou bastante interessada e acho que vai rolar uma certa química ali. Novo casal à vista!!!

E, no final da noite, na volta pra casa para terror da minha chapinha (brincadeira, com o calor que estava eu aposentei o secador e fui divina com um lindo rabo-de-cavalo de cabelo molhado), caiu um dilúvio. Diga-se de passagem, um dilúvio abençoado porque estava muito quente e muito seco e a chuva veio para amenizar o clima. Daí, eu me joguei né?! Como tinha parado o carro há quilômetros da lanchonete - porque os poucos espaços próximos que tinham eram balisas dificílissimas e eu e Toddynho não nos entedemos muito bem com vagas pequenas e apertadas - eu fui tomando a chuva, feliz e sorridente até chegar no carro. Aqui entre nós, existe coisa melhor nesse mundo do que tomar chuva e lavar a alma? Aquela água gelada que vai pingando pelo cabelo, escorrendo pelo rosto, molhando a roupa e fazendo a gente se sentir mais leve, mais limpa, mais feliz.

E ainda deu tempo de chegar em casa para ver o final do show do Maroon 5, que virou minha banda favorita. Apesar de concordar com alguns critícos que li sobre o fato da banda não ter todo aquele potencial para levantar uma multidão como aquelas, foi muito bom ouvir aqueles hits pop que estou acostumada a ouvir na FM todo dia. Mas a melhor surpresa ainda estava por vir: Coldplay.

Nunca fui fã dos caras, nem tinha parado pra prestar a atenção nas músicas ou letras deles. Mammy - pra variar, mais uma vez a culpada é ela por me apresentar às novidades de música, cinema e tv.... que bom ter uma mãe pop com a minha - tinha visto uma entrevista deles na tv e ficou encantada com Chris Martin e ela já conhecia a música Viva La Vida por causa de um dos clientes do trabalho dela. Daí, por causa dela, eu me habilitei a ficar acordada até às uma-e-pouco-da-manhã para assistir o show e acordá-la se eles tocassem Viva La Vida.

Posso garantir pra vocês que assisti o melhor show de todo o festival. Perfeito em efeitos visuais, som, sincronia com o público, humildade, humor... tudo de melhor!!! Me trouxe à memória os momentos do show do Queen em 1985, no 1º Rock In Rio. Tocaram Yellow - que era a 2ª música que eu conhecia deles porque alguém, uma vez, me disse que eu era tão linda quanto àquela música e tocaram vários outros sucessos que eu só conhecia de vista, mas que fizeram a noite valer a pena mesmo.

E assim, se encerrou o Rock In Rio 2011, o primeiro festival de rock (e pop e axé e eletro e mpb e todos os outros ritmos que passaram por ali) que eu pude acompanhar de pertinho. Obrigada Deus!!!!