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terça-feira, 18 de março de 2014

Poeira no caminho

Oi, tudo bem?

Muita coisa acontecendo do lado de cá, viu?! As emoções estão à flor da pele ultimamente. 

Já tinha te falado que a volta do carnaval foi a 200 por hora porque tivemos 3 baixas temporárias no escritório de vítimas da dengue. Contando que outras 2 baixas temporárias foram de meninas em férias - incluindo a chefe - imagine o clima super tranquilo no qual estávamos trabalhando nas últimas duas semanas. Acredite: estava mais tranquilo do que agora.

Poucas pessoas em um recinto resulta em mais silêncio, mais concentração. E, considerando que algumas que estavam distantes não são tão assim.... você sabe, foi mais tranquilo trabalhar a mil hora para cobrir ausência alheia do que trabalhar agora que todas estão de volta.

Para ajudar, sabe aquele processo de seleção do qual eu fui obrigada a participar e não queria passar, mas passei? Bem, a pessoa que passou na minha frente e poderia me livrar do problema recebeu uma proposta para mudar de unidade. O que cria novamente o risco da vaga - quando aprovada - cair no meu colo. E eu não quero. E, agora com o Projeto Casa e a Operação Casamento correndo à pleno vapor, eu nem posso querer porque um reajuste salarial colocaria a perder todas as conquistas de benefícios populares do governo que estamos pleiteando.

Mas, além de tantas coisas que estão acontecendo e outras que podem vir a acontecer (mas não vão, em nome de Jesus! Amém.), ainda temos o clima em casa que está meio empoeirado. Explico: começamos a reforma da casa na última segunda. 

Primeiro, vamos atacar a garagem e expulsar de vez aquele monte de pardal desocupado que fica fazendo ninho nas frestas das telhas, sujando o Toddnyho e poluindo o telhado. Os pedreiros conseguiram tirar quase 1 lata cheia de sujeira, palha e outras tralhas que esses bichinhos insuportáveis trazem para dentro de casa para fazer seus ninhos. Vamos forrar todo o telhado, pintar, arrumar portão e calçada. 

Depois, partiremos para o meu Projeto Casa. Em seguida, partiremos para o Projeto Lazer de pappy e mammy para, enfim, terminar a reforma da nossa casa atual que requer uma mudança porque temos algumas coisas para fazer do lado de dentro e não é possível a combinação pessoas-morando-na-mesma-casa-que-o-pedreiro-que-está-reformando-a-casa.

Por essas e outras, essa semana eu estou fazendo um tratamento intensivo pessoal para tentar controlar meu gênio e minha mania de limpeza e organização que acho que já chegou aos níveis de TOC. Não está sendo fácil ficar sem limpar, organizar, deixar tudo limpo e arrumadinho e arejandinho - o que me traz a deliciosa sensação de auto-controle que estou precisando tanto nos últimos dias - mas mammy pediu encarecidamente, no domingo à noite, para eu me comportar bem e não tentar matar ninguém. 

E eu estou tentando com todas as minhas forças. 

Eu juro.

Na segunda, eu preferi literalmente jiboar na cama até tarde, já que estava impedida de faxinar geral. Hoje, eu resolvi sair de casa e colocar quase todas as minhas atividades em dia: fui no retorno da endocrinologista - que não deu em nada, graças a Deus - fui comprar presentes para um aniversário, fui no supermercado, farmácia...enfim, sai para espairecer.

E ainda tenho que ir no neurologista para ver a tal causa das minhas enxaquecas que, para conhecimento geral, não é sintoma de nova dengue, graças a Deus. Mas acho que deve ter alguma coisa a ver com alimentação. Talvez excesso de café. 

Vamos ver.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Pegando no tranco

Oi, tudo bem?

Bom, o Carnaval passou, meu aniversário passou e chegou a hora do Brasil pegar no tranco. Ou será melhor esperar passar a Copa do Mundo?

Depois que passamos dos 30 - pelo menos, eu - a comemoração do aniversário perde um pouco a graça. Pelo menos pra mim foi assim dessa vez. Eu não estava com a menor vontade de comemorar, de comprar ou ganhar presentes, de celebrar, fazer festinha no trabalho. Preferia que a data passasse em branco. 

Muito acharam o último post meio triste, melancólico, mas era exatamente como eu estava me sentindo no dia. Por fim, o garoto me deu um pen-drive que eu queria para colocar todas as minhas músicas no Toddynho e fez um bolo de chocolate pra mim - mesmo com o braço direito engessado até o ombro. Mammy me levou em uma livraria no sábado e eu fiz a feira e comprei mais 5 títulos; agora, eu estou proibida de comprar até terminar tudo hehehe. No trabalho, me deram uma roupa, uma caixa de bombom de supermercado e um bolo de padaria; só tinham os chefes para comemorar porque o bolo chegou na hora da saída e ninguém esperou para cantar parabéns... era de esperar porque, infelizmente, o clima de desunião anda reinando por lá.

No meu aniversário, fui jantar com o garoto em um rodízio de comida chinesa: devo admitir que não foi exatamente como eu esperava porque a comida é bem carregada, sabe?! Mas foi legal experimentar um lugar novo, para variar.

Depois do aniversário, veio o Carnaval. E o que vocês fizeram de bom? Eu, literalmente, não fiz nada! Fiquei enrolando o feriado todo, só vendo tv, ajudando mammy em casa, enrolando, enrolando, enrolando. Foi bom porque precisava mesmo dar essa descansada. Curti o garoto, meu sofá e até saímos com alguns amigos que não nos falávamos há tempos.

A volta a realidade não foi tão legal: 3 das meninas do trabalho estão afastadas por dengue, 2 estão de férias e 1 teve o funeral do sogro em seguida do retorno da lua de mel. Imagina o clima legal que está lá, né?!

Desculpem se o post não está aquela animação só, mas eu estou precisando fazer alguma coisa pra dar aquele up na minha vida, sabe?! Mudar alguma coisa, melhorar alguma coisa. Tenho um monte de livro e não consigo ler; tenho um monte de filme e não consigo ver; estou na academia, mas está difícil conseguir ir certinho todo dia porque sempre aparece algum problema de saúde - meu, da mammy ou do garoto - para resolver. Minha saúde não anda aquelas coisas de novo: enxaqueca, enxaqueca, enxaqueca. Enfim, estou meio sem assunto para colocar por aqui.

Mas prometo tentar não sumir.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Olha a água!

Oi, tudo bem?

A pedido do meu ortopedista - que me pediu ultrassom e raio-x do ombro para diagnosticar que minhas dores matinais são resultado apenas de "falta de exercício físico" - me matriculei na academia na turma de hidroginástica.

Dá para acreditar nisso? Eu, euzinha, totalmente adepta de fazer o mínimo esforço possível e não regular nenhum tipo de comida, fui quase que obrigada a procurar uma nutricionista, um ortopedista e uma academia depois do susto da dengue.

Tive que investir alguns reais em um maiô, daqueles mais fechados e que são próprios para natação e hidroginástica - e o garoto fez questão de ver o bendito e tirar as medidas para conferir se não era muito indecente...rsrsrs. Encarei a primeira aula com uma certa apreensão porque não sabia o que me esperava; vamos às impressões:

- no meu horário (e, infelizmente, só tenho esse horário para fazer), só tem tiazinha e tiazona na turma e elas não são do tipo muitos-amigos. Tentei puxar papo com uma, fazer graça com a outra mas não rolou química. Posso ser neurótica, mas acho que elas me olharam meio que "de cima", sabe?! No primeiro dia, até tinham duas amigas da minha mãe que também estavam fazendo aula teste mas nem elas ficaram muito próximas a mim.

- O professor até que é legal; mas já fez comentários sobre o fato de eu fazer uma aula apenas por semana e que isso pode não surtir o efeito desejado ou até causar uma lesão por causa do espaço entre os exercícios. Ops, até onde eu me lembro meu MÉDICO ORTOPEDISTA me orientou a começar com uma aula por semana por cerca de dois meses para me adaptar para, depois do prazo e de uma nova consulta, eu aumentar a dose ou mudar de atividade. Hello?!

- No primeiro dia, fiquei com muito medo da água porque não sei nadar. Mas aos poucos estou pegando confiança e me sentindo melhor e mais solta. A melhor parte?! Boiar. É muito bom ficar flutuando na água, segurando aquelas espumas que eles dão e esquecer da vida lá.

Enfim, com todas essas impressões, já estou indo para a quarta aula e está chegando o momento de decidir se continuo e aumento a dose ou se troco. 

Tenho quase certeza que vou optar pela segunda opção.