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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

2018 foi...

Oi, tudo bem?


31 de dezembro de 2018... lá se vai mais um ano! Não estive muito presente aqui durante esse ano, mas a minha retrô praticamente foi feita com as postagens de novembro. Foi um ano intenso, muito bem vivido, cheio da misericórdia de Deus que se renova todas as manhãs:

- Teve comemoração de aniversário meu e de casamento em grande estilo;

- A realização de um sonho: meu primeiro livro;

- Passamos pela colocação do SIU e as emoções dos erros médicos;

- Teve a fatídica greve dos caminhoneiros que parou o país e me trouxe o melhor presente de 2018;

- Copa do Mundo... alguém lembra?

- Sobrevivi a 100% dos meus piores dias... e alguns foram bem tensos em 2018;

- Garoto trocou de aquário e de possante;

- Pappy e Mammy aposentaram;

- Tivemos perdas muito pesadas esse ano....

- Garoto e eu viramos fitness por causa da saúde e me encontrei no pilates;

- Fiz minha primeira limpeza de pele porque já estava me candidatando a Miss Choquito 2018;

- Assisti o melhor filme do ano por... 6 vezes kkkk

- Li 18 livros esse ano, sendo que o favorito foi esse;

- Teve eleições e muita briga; 

- Viciei em Jane the virgin;

- Teve ações de graças para agradecer tanto e Blackfriday pra testar meu minimalismo;

E em dezembro:

- Tivemos algumas emoções fortes no trabalho: quase trocamos de diretor na unidade, que graças a Deus só acumulou mais uma unidade pra cuidar. E para ano que vem, teremos muitos desafios para garantir o emprego de todo mundo;

- Dei uma pausa no pilates por grana e porque estava me atrapalhando os horários das atividades da casa. Fora que a professora parou e não estava me sentindo segura com a nova... uma pena. Mas, como mammy está aposentada, agora tenho companhia garantida para as caminhadas pela manhã;

- Levei o garoto para o passeio de trem em Jagariúna e conhecemos o Shopping Parque Dom Pedro em Campinas;

- Fomos ver apresentação de viola caipira e também teve Robertão na Globo #classicodenatal

- Terminei o ano com Cristo na minha vida, frequentando uma igreja abençoada, com saúde, trabalho, liberdade, família, casa... enfim, só tenho a agradecer a Deus por mais um ano de vida e por tudo que Ele tem sido e feito pra mim e por mim.

E... para não perder o hábito... não se esqueçam:

"Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi..."

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Novembro

Oi, tudo bem?

Que mês abençoado e produtivo! Até  aqui, nos ajudou o Senhor!

O mês já começou com feriadão - que rendeu muito aqui porque o garoto faxinou a oficina dele, fomos ao cinema e curtimos o aniversário dele na companhia de ótimos amigos.

Semana seguinte, mais uma comemoração - churras na casa de amigos do trabalho. Mas sabe aquele churras de boas, que você perde a hora de tão gostoso que estava? Muita risada, muita história boa pra contar... eu e o garoto voltamos a chegar de madrugada em casa hahaha

Mais uma semana e mais um mega feriadão chegando - com direito a duas emendas - e lá fomos nós pra outra cidade com um casal de amigos pra ver 2 filmes seguidos. Mais uma vez, chegamos de madrugada em casa mas super satisfeitos com as companhias maravilhosas e muitas risadas.

Depois, a gente teve mais um churrasco pra ir  que não foi muito legal mas acho que é porque eu não estava no clima. Não tenho estado no meu melhor humor nos últimos dias por problemas diversos e não estava muito a fim de outra festa da firma para encarar. Como previsto, fiquei me sentindo um peixe fora d´água. Estava me sentindo meio fora do ambiente: todas as companhias estavam falando sobre os filhos, criação de filhos, educação de filhos e eu não tenho e nem pretendo ter filhos. Então, esse dia a gente não chegou muito tarde em casa.

Dezembro está quase chegando e lá vem a pior época do ano.. Natal... mas tomara que o mês seja repleto de coisas boas como foi Novembro até aqui.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Bohemian Rhapsody

Oi,tudo bem?

Imaginem a minha felicidade quando vi que ia ter um filme sobre o Fred Mercury.

A pessoa aqui é fã do Queen desde muuuito pequena; mammy sempre achou ele um espetáculo de charme e pappy sempre foi roqueiro. 

Tenho a lembrança de mammy comentando preocupada que "o Fred está ficando magro igual o Cazuza... isso não é bom".

Tenho a lembrança de quando lançou o videoclip da música The show must go on no Fanstástico, depois que ele morreu.

Então, é óbvio que por todas essas referências, eu estava ansiosa para ver o filme.

No final de semana de estréia, carreguei o garoto junto comigo para sessão no cinema da cidade do lado - porque lógico que não estreou no cinema da minha cidade - e olha que o garoto não é muito fã de rock. Mas nem ele resistiu à mágica dos quatro cavaleiros Fred, Brian, George e John.

Bohemian Rhapsody mostra o sucesso meteórico da banda através de suas canções icônicas e som revolucionário, a quase implosão quando o estilo de vida de Mercury sai do controle e o reencontro triunfal na véspera do Live Aid, onde Mercury, agora enfrentando uma doença fatal, comanda a banda em uma das maiores apresentações da história do rock. 

O filme emociona e confesso que tive algumas lágrimas em algumas cenas. Para fãs de carteirinha como eu, infelizmente percebemos erros grotescos de cronologia e algumas falhas e caracterização e figurino, mas acredito que a licença poética falou mais alto a fim de produzir um filme com um final catártico para a platéia. E claro que sempre vamos achar que faltou colocar isso ou aquilo mas o fato é que a história da banda e a vida pessoal de Fred é tão cheia de detalhes que seria praticamente impossível condensar tudo em um filme de um pouco mais de 2 horas de exibição.

Impossível não cantar junto Love of my life, não bater as palmas no ritmo compassado de We will, We will rock you, chorar com We are the champions no Live Aid.

Conselho: não percam tempo e corram pra o cinema!

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Saúde capenga

Oi, tudo bem?

Particularmente esse ano, minha saúde está uma b****.

Tive uma adaptação tenebrosa do SIU, tive infecção alimentar e tive que ficar internada, tive crise alérgica que não tinha há anos e meu colesterol está fora do normal.

Por essas e outras, resolvi que tinha que começar a cuidar de mim na marra mesmo.

O garoto também estava com problemas de saúde: dores na costas e articulações, excesso de peso (barriguinha que não é de chopp, é de massa mesmo) e um ronco terrível à noite que beirava a apnéia.

Marcamos uma consulta com o otorrino para ele e o "açougueiro" já queria fazer cirurgia para consertar o desvio de septo, cortar o sininho da garganta que estava muito baixo e tirar as amígdalas. Nem pensar! O garoto não tem plano de saúde - infelizmente, a empresa que eu trabalho não permite que eu inclua ele na minha apólice - e isso significa que cirurgia pelo SUS demora uma eternidade e cirurgia particular custa um carro zero.

Então, resolvemos que tínhamos que cuidar da saúde porque ela já estava pedindo as contas por aqui.

Comecei a me hidratar mais e tomar limão com própolis em jejum pela manhã pra já dar aquela carga de vitamina C na minha imunidade. O garoto voltou pra academia para fazer aula de spinning e eu acertei para começar minhas aulas de pilates.

E vamos ver até quando vai durar esse pique todo hahaha.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Neguinha

Oi, tudo bem?

Voltando as atualizações, faz tempo que não falo da minha filha por aqui.

A Neguinha realmente ganhou o posto de herdeira.  Para quem dizia que "cachorro não fica dentro de casa", "cachorro não sobe na cama", o garoto virou o favorito dela na hora da chuva.


Sim, porque minha filha veio com um medo astronômico de chuva, trovão, vento e rojão. E até tentamos tratar normalmente, mas a coisa estava ficando crítica e o veterinário receitou floral de maracujá para ela tomar quando ficar nervosa; assim, o organismo dela fica protegido das reações emocionais que ela tem.

Ela continua sem sair na rua, com medo de carro e chora toda vez que vai no veterinário ou no petshop para tomar banho e tosar. Mas, é só chegar lá, pra fazer a festa e alegria da tia Mel. Até pose pra foto ela faz!


Acompanhou o casamento real com a gente e até teve look copiando os chapeuzinhos londrinhos hahaha...


Destruiu algumas caminhas ao longo dessa jornada...


Mas ganhou uma casinha reforçada esse ano e sossegou os dentinhos hahaha


Culta como a mãe, me acompanha até nas leituras.


Aprontou algumas como toda boa vira-lata mimada e teve que ir pro cantinho da disciplina.

Mas alguém resiste à esse focinho??? É muito amor!!!


quarta-feira, 14 de novembro de 2018

E mais uma perda

Oi, tudo bem?

E lá vamos nós para mais um velório...

Entre as duas perdas da minha amiga, o garoto perdeu a avó.

Ela já estava velhinha - ia fazer 90 anos em outubro - e começou a desenvolver os problemas típicos da idade.

Problema no coração - toma remédio que mexe com o rim.

Problema no rim - toma remédio que mexe com o intestino.

Problema no intestino - toma remédio que mexe com o fígado.

Conserta de um lado, estraga do outro.

Ela já tinha deixado avisado que não queria que estendessem a vida dela no leito do hospital; e assim foi feito. Ela foi internada e teve uma piora rápida - menos de 1 semana depois, ela faleceu.

O velório foi muito sentido por todos porque ela era a vó mais ativa, tão velhinha mas tão disposta, tão lúcida. E, pra ajudar, na hora do enterro, lá estávamos nós de novo com aquela garoa fria e gelada para encerrar a tarde.

Parecia o dia chorando a morte dela....

domingo, 11 de novembro de 2018

Possante de cara nova

Oi, tudo bem?

Pelo título, você já deve estar pensando: você trocou o Toddynho!

J-A-M-A-I-S

Meu relacionamento com o Toddynho, meu companheiro de aventuras, vem desde 13/12/07 e não pretendo encerrar tão já, apesar de saber que esse momento inevitavelmente vai chegar porque ele está ficando velhinho.

Nem quero pensar nisso...

Depois da greve dos caminhoneiros e do sufoco que foi ficar correndo atrás de gasolina, decidimos que precisamos ter pelo menos um carro com alcool na família; se fosse flex, melhor ainda.

O garoto já estava há tempos procurando carro porque ele trabalha com o carro e precisa de um carro bom para ficar encarando as estradas que tem por aí. Mas o mais difícil era conseguir guardar dinheiro, juntar dinheiro e faltava coragem de assumir mais uma prestação de financiamento por mês, uma vez que ele é autônomo e não tem renda fixa.

Mesmo assim, o garoto continuou procurando e procurando e, por fim, achou um carro exatamente como ele queria: conservado, baixa quilometragem e com um bom preço. Graças ao paitrocínio, ele conseguiu trocar de carro.

Ficamos ainda um tempo com os 2 carros dele até ele conseguir vender o carro antigo e pagar parte da grana do paitrocínio. Nota: anunciem em OLX e Internet porque o retorno é rápido e garantido - conseguimos vender o carro antigo assim.

Agora, o garoto tem um carro flex para os momentos de economia e falta de gasolina e eu estou me preparando financeira e psicologicamente para trocar o Toddynho... ai, que dor no coração!

sábado, 10 de novembro de 2018

Tanque?

Oi, tudo bem?

A paixão da vida do garoto são os peixes. Já contei aqui sobre o 1º aquário que tivemos em casa e nosso peixinho de estimação.

De lá pra cá, o aquário aumentou, virou 2 que cresceram e viraram 2 maiores. E cresceram mais um pouquinho esse ano para virar 1 só.

O tanque da discórdia.

O garoto já tinha me mostrado o tamanho daquela bagaça, mas eu o vi em um barracão mega espaçoso - o que é bem diferente do que vê-lo dentro do meu minúsculo home office.

O dia da instalação foi um evento: ele chamou todos os amigos dele para ajudar colocar o trem dentro de casa, eu passei o dia fora para não estressar e achei que seria possível ficar de boas mesmo.

Quando cheguei em casa...

O susto foi tão grande que quebramos o pau bonito. Só que nosso maior erro foi deixar que meus pais subissem em casa bem na hora do tempo fechado.

Obviamente, meu pais tomaram as minhas dores e ficaram contra o garoto. Mammy é sempre mais sensata mas nem ela soube lidar direito com tudo aquilo. 

O garoto foi se lamentar para os pais dele que, obviamente, ficaram do lado dele. 

Nos primeiros dias, tivemos bastante dificuldade com o barulho das bombas, com o espaço ocupado e o novo layout do home office.

Mas, graças a Deus, conseguimos nos acertar e agora ele está lá gigante (Detalhe para o "enfeite" em cima):


sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Parabéns: você sobreviveu a 100% dos seus piores dias

Oi, tudo bem?

A frase acima ficou bombando na minha cabeça durante todo o processo. 

No final de junho, passei pela pior situação da minha vida (eu acho e até agora).

Tudo começou na sexta, dia 29. O garoto tinha combinado comigo que ia almoçar no restaurante mas, em cima da hora, me mandou mensagem avisando que o cliente tinha atrasado e ele não ia conseguir chegar a tempo.

Com preguiça e não querendo gastar, fiz um prato congelado no microondas que tinha em casa e almocei. 
No meio da tarde, comecei a me sentir mal, parecia que a pressão estava bem baixa e senti muita dor de cabeça. Tentei comer alguma coisa no meu intervalo, mas nada ajudava a melhorar.

À noite, assim que cheguei do trabalho, tomei um belo de um banho quente e isso foi suficiente para eu vomitar tudo que estava entalado. Senti melhora e fui dormir.

No sábado, até que acordei bem e fui trabalhar de boas. Mas, no meio da manhã, comecei de novo com todos os sintomas da sexta. Fui pra casa e nada me fazia melhorar: tomei caldinho de mammy, dormi, o garoto cuidou da casa pra mim mas eu não conseguia me sentir melhor.

No final da tarde, a febre apareceu e eu tomei remédio. E a febre subiu, subiu, subiu. Subiu em um ponto que eu achei que já estava delirando porque não conseguia ficar descoberta, tudo doía e eu tinha a sensação que me faltava o ar.

Lógico que pedi socorro pra mammy e ela subiu em casa e chamamos o SAMU. A ida pra Santa Casa foi terrível - aquele negócio balança demais e eu fui piorando, piorando, piorando. Cheguei lá em pânico, chorado muito e com aquela sensação horrível de formigamento no corpo inteiro.

O médico que me atendeu pediu exame de sangue e me colocou em obsservação tomando soro.

Depois de uma hora de soro, a febre ainda não tinha abaixado. Tomei injeção de dipirona e, uma hora depois, a febre não tinha baixado ainda.

Aí, veio a pior notícia da minha vida: eu tinha que ficar internada.

Nunca fiquei internada, nem sabia como isso funcionava, perdi o chão e desatei a chorar.

Mammy ficou comigo enquanto o garoto foi dar entrada na papelada da internação. Subimos pro quarto e eu mal sabia como me ajeitar na cama com os acessos do soro no braço.

Passei o final de semana no hospital com vômito, diarréia e soro com antibiótico no braço em todo o tempo. Era difícil ir no banheiro minúsculo do quarto, era quase impossível arrumar o cabelo; tomar banho foi um martírio. Mal podia esperar para voltar pra minha casa, minha cama, meu chuveiro.

Na segunda, dia de jogo da Copa do Mundo, minha alta estava prevista para hora do almoço. Já cedo estava com tudo pronto pra sair de lá. Veio uma moça transferida para ficar no quarto comigo e a coitada passou o maior perrengue na hora de tomar banho porque o esgoto voltou e transbordou o vaso - dá pra acreditar nisso. O quarto e o banheiro ficou cheio de m**** e a faxineira demorou horrores pra vir limpar e tivemos que ficar no corredor esperando porque não tinha a menor condição de ficar lá.

Finalmente, consegui a alta por volta das 14h e saí de lá de pijama mesmo - mal podia esperar pela minha casa. 

Passei quase 1 semana de molho em casa para me recuperar do que me disseram ser uma infecção alimentar que me levou 5 quilos embora.

Nunca mais comprei aquele prato congelado.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Copa do Mundo

Oi, tudo bem?

2018 com certeza foi um ano marcante: Carnaval, greve dos caminhoneiros, eleições... e Copa do Mundo.

Ano de Copa do Mundo já começa com a gente conferindo o calendário dos jogos com horários para ver quando vamos ficar sem trabalhar hahaha.

No meu trabalho, seguimos o padrão de parar 2 horas antes e voltar 2 horas depois do término do jogo.

Confesso que não sou muito fã de futebol e tive preguiça de ver os jogos; dormi no 1º, fiz faxina no horário do 2º e só vi o 3º em companhia do garoto e da Neguinha.

Fora que no trabalho sempre tem aquele melindre porque "fulano trabalhou menos que ciclano". Afff... eu tenho culpa dos horários dos jogos?!

Infelizmente, não foi dessa vez que trouxemos o Hexa.

Mas vamos tentar catar em 2022 hahaha.


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

E Deus fez tudo novo

Oi, tudo bem?

Para os que estão chegando agora,  preciso contar sobre a saga das igrejas na minha vida.

Nasci em um lar católico e fomos católicos apostólicos romanos praticantes até mais ou menos meus 10 anos. 

Apesar da religião, mammy  sempre flertou com outras religiões com a evangélica (ou protestante como diria minha tia-avó), espiritismo, misticismo, nova era, ateísmo.... enfim. Quando ela começou a passar por alguns problemas de saúde recorrentes, começamos a peregrinar em todas as religiões possíveis, buscando ajuda e cura.

Então, para resumir a história que é longa, nos convertemos e passamos a frequentar a Igreja Presbiteriana. Frequentamos assiduamente lá de 1993 à 2000. Depois o pastor mudou de igreja e pappy mudou também. Eu e mammy passamos a frequentar uma igreja neo pentecostal de um bairro próximo do nosso e ficamos lá de 2001 a 2010, enquanto pappy ia passando por diversas denominações.

Em 2011, conheci o garoto que era da Igreja Universal e aí começou o vai-e-vem de igrejas: um pouco na minha, um pouco na dele, um pouco na dos amigos.

Levamos nesse ritmo até casar em 2016. Daí em diante, a ideia era que arranjássemos uma igreja que fosse comum aos dois. Mas que coisinha difícil de conseguir! Umas eram muito barulhentas, outras tinham o culto muito curto, outras muito silenciosas, outras cultos muito longos... enfim, estava difícil conciliar tudo em uma só.

Daí, em maio tivemos a greve dos caminhoneiros e eu precisei deixar o Toddynho descansando na garagem por causa da gasolina escassa. Como a Presbiteriana é meio longe de casa, resolvi dar uma chance para uma pequena Igreja Quadrangular que fica perto de casa e fui a pé ao culto pela manhã com mammy.

Louvado seja Deus pelos caminhoneiros!

Encontrei uma igreja bem pequena com cerca de 50 membros que faz um culto das 9h às 10h30 com um louvor coeso e muito avivado (são geralmente 3 músicas que não ficam se repetindo e esticando só para criar uma comoção emocional), uma pregação direta e reta, simples mas profunda baseada corretamente na Bíblia (nada de terrorismo religioso ou achismos e misticismos de supostos pastores) e um encerramento muito espiritual com momento de oração e arrecadação de dízimos e ofertas.

Amei. Amei. Amei. 

O garoto foi no domingo seguinte e também gostou, mas ainda não consegui garantir o compromisso dele 100% em todos os cultos.

Estou lá desde 27 de maio e não pretendo sair mais.

domingo, 4 de novembro de 2018

DIU ou SIU?

Oi, tudo bem?

Tomo anticoncepcional há quase 7 anos. Comecei com ele porque já tinha tentado vários outros métodos para tratar as cólicas menstruais tenebrosas que eu tinha todo mês. 

Primeiro, tomei o Allestra 20 que me inchou alguns quilos e me dava enxaquecas terríveis durante a pausa. Depois foi o Qlaria que era contínuo e praticamente igual à àgua pro meu corpinho: não dava dor de cabeça nem cortava as cólicas.

Daí, a médica doida que eu tratava na época me deixou 1 mês sem remédio pra poder começar com o Mercilon conti e aquele mês eu quase vi o inferno de perto de tão mal que passei. Pappy chegou a ir me buscar no trabalho porque eu não conseguia sair do chão do banheiro de tanta dor e eu lavei de vômito de tanta dor o chão da farmácia que fomos para eu tomar a injeção de Buscopan que era a única coisa que resolvia.

Passei 6 longos anos com o Mercilon conti e até que tivemos uma relação boa: não engordei tanto, pele e cabelo ok, libido médio, menstruação tranquila e pequena. 

Só que depois que casei, comecei a perceber um aumento nos episódios de crise de enxaqueca que eu já vinha tendo há algum tempo. Tentei tratamento no neurologista novamente, tentei tratamentos alternativos com osteopata mas nada aliviava 100% a dor. E ainda tinha o fato de eu não poder fazer exercícios físicos porque a crise vinha com tudo.

Depois que casei, tive a felicidade de começar a me tratar com uma grande amiga de infância, irmã da minha melhor amiga de infância e as coisas começaram a ficar mais fáceis pro meu lado. Afinal, nada como ter uma pessoa com quem você consegue realmente conversar quando se tratar de dúvidas da intimidade né?! 

Nunca tive problema em fazer exames com ela, em desabafar com ela, em tirar as dúvidas mais absurdas com ela. E ela foi a pessoa que me perguntou "por que você não tenta outro método contraceptivo para ver se a enxaqueca melhora?". Hum, interessante...

Para ajudar a mudança (penso que foi sinal divino), a produção de Mercilon Conti foi descontinuada no Brasil

Começamos a fazer exames e levantar meu histórico de saúde para ver qual método seria melhor pra mim e chegamos ao SIU - sistema intrauterino, mais popularmente conhecido como DIU hormonal.



O SIU é diferente do DIU porque o DIU é de cobre e não tem hormônio e não era indicado pra mim porque ele costuma aumentar as cólicas e o fluxo menstrual. 

O SIU tende a diminuir o fluxo - segundo a bula, até 20% das usuárias ficam sem menstruar geral - e diminui sintomas como cólicas, TPMs e enxaquecas. Ambos só tem o problema da parte estética que perdemos: pele e cabelo voltam a ficar "normais" e mais oleosos do que antes. 

Feitos os exames e tomada a decisão, esperei a menstruação de abril para marcar a colocação. 

E que sufoco que foi. 

Bem no mês de abril tivemos uma baixa no trabalho e começamos a trabalhar em número menor (leia-se trabalho dobrado) e bem na semana que marquei a colocação, tínhamos a suspeita da visita do presidente da empresa. Aí Jesus!

A colocação até que foi tranquila: beeem dolorida, mas rápida. Primeiro você fica naquela posição super confortável do exame ginecológico (#sqn) e a médica vai abrir o seu colo do útero e limpar o canal com iodo por causa do sangramento menstrual. 

Até aí, ok. 

A primeira dor vem na hora que ela vai medir o seu útero para ver se está ok com a medida de ultrassom e para ver se o diu vai entrar certinho. É uma dor tão aguda que dá aquela sensação que estão sugando tudo de dentro de você, mas ela não deve durar 5 segundos. 

Como a minha pressão começou a cair (ficou uma enfermeira do meu lado o tempo todo), a minha médica tentou descontrair um pouco e me relaxar:

"- Vamos parar um pouquinho e distrair. Adivinha quem está grávida?
- Quem?
- Eeeeeeuuuu!
- Como assim???? Você usa o SIU e falou pra mim que era mais seguro que a laqueadura?!?!? (quase levantei da cadeira nessa hora)
- Aaaaaaah, eu tirei aaaaaantes néééééé?! Que raio de médica eu seria se engravidasse no susto?!
Enfermeira ao lado: - Doutora, acho que a tentativa de relaxar ela não deu certo hihihi"

Depois disso, veio a segunda dor menos intensa mas bem incômoda da colocação do SIU e que também não durou 5 segundos. E acabou!

Fiquei 4 dias de repouso em casa e tive uma recuperação super tranquila. 

Depois que parou o sangramento, a médica me liberou para as "recreações em casal' e devo te contar que o negócio ficou muito melhor. Gente, senti músculos que nem sabia que eu tinha hahahaha.

Já estamos com 7 meses de uso ainda não parei totalmente de menstruar mas o fluxo diminuiu muito, tive alguns episódios estranhos mas tudo dentro do esperado do período de adaptação. A minha pele está parecendo um choquito só no período menstrual, graças a Deus. O garoto, como esperado, foi maravilhosamente paciente e amoroso em todos os episódios, graças a Deus. Choquei em saber que tem mulheres que desistem da transição porque os "maridos" não tem paciência com episódios turbulentos.

Para quem se interessar, estou a disposição para perguntas e tira-dúvidas. Sempre lembrando que isso é igual comércio das lojas Marisa: depende "de mulher pra mulher". 

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Ah... a natureza

Oi, tudo bem?

Fevereiro passou rapidinho por aqui, viu?! Geralmente, é um mês mais curtinho mesmo, mas esse anos passou voando e foi tão bom.

Fevereiro é um mês especial pra mim: meu aniversário, aniversário de casamento, Carnaval. Tudo de bom, né?!

Esse ano cheguei às minhas 35 primaveras e 2 anos de casadinha. Nem dá pra acreditar que já passaram 2 anos, gente! Olha que o início do casamento foi tenso - duas pessoas com hábitos diferentes, criações diferentes, indo morar debaixo do mesmo teto?! Só por Deus e muito amor mesmo hahaha - mas passou tão rápido que me acostumei fácil.

Daí, o garoto (lembram-se dele?! Ainda meu marido hahaha) resolveu programar uma viagem especial para comemorar o combo aniversário-meu+aniversário-casamento.

Fomos para Brotas, interior de São Paulo. Marcamos um final de semana na Pousada Estalagem e para curtir as belezas naturais de lá. Já fomos pra lá algumas vezes: para fazer passeio de cachoeira, para ver lugar pras fotos do pré-wedding e o garoto gosta bastante desse tipo de programa mais... digamos... rural. 

Fomos no sábado na hora do almoço porque eu trabalho até às 12h. Chegando lá... 


Bem, digamos que o garoto esperava muito mais do lugar. Muito mais mesmo. O estilo da pousada é bem medieval, com aquelas cortininhas em volta da cama, armários de madeira maciça e o chaveiro da porta do quarto era bem... hum... gigante e pesado.


A cama era cama de casal convencional - segundo o garoto, era muito pequena e o colchão era daqueles beeeem fofinhos, do tipo que te abraça à noite e acaba com a sua coluna pela manhã. A tv mal pegava canal aberto. O cheiro de quarto fechado há semanas estava meio forte, considerando que era a suíte com diária mais cara porque tem hidro no banheiro (sonho de consumo do garoto). E a sacada fica de frente pra piscina do hotel e a distância não é nada suficiente para afastar os olhares e barulhos de dentro do quarto. 


O banheiro tinha cara de que não era usado há algum tempo, mas como sou uma mulher prevenida levei meus apetrechos para garantir a higiene e recreação a dois, se é que me entendem?! ;)

Me julguem: levei alguns panos multiuso e álcool 70% e literalmente dei um banho na hidro hahaha. 

Tirando esses pequenos perrengues logo de cara, tivemos um final de semana incrível. 

Fomos conhecer o Recanto Alvorada, que faz parte da Pousada Estalagem, que é um eco resort incrível que oferece ambiente natural e vários tipos de entretenimento. Como hóspedes da Pousada Estalagem, temos direito ao day-use do resort e fomos lá para conhecer.


Saímos para curtir a noite e fomos jantar na Viccino Della Nona, uma cantina charmosa que fica no centro da cidade e que conta com menu de massas como capeletti e nhoque com molhos, pratos de forno e vinhos. Pedi o risoto de camarão com creme de abóbora que veio servido em uma linda panelinha de ferro vermelha e o garoto pediu uma pizza de frango com catupiry, feita nos moldes italianos para 1 pessoa. Super recomendo! Saímos de lá quase rolando de tanto que comemos hahaha.

Tentamos dar um rolê pela cidade e... nos perdemos! Em Brotas, uma cidade com cerca de 20 mil habitantes hahaha. Foi tenso porque caímos nos bairros mais afastados do centro turístico e a iluminação e o asfalto são bem ruins, o que dificulta a localização para tentar fazer uma busca no GPS.

No dia seguinte, domingo, acordamos... bem.. quebrados. Já vão pensar "nossa, a noitada foi boa hein?!" hahaha. Até que foi sim, mas o colchão da pousada não ajudou muito a relaxar e já cedo a galera hospedada correu pra piscina e nos acordou.

O café da manhã da pousada estava delicioso e acho que ficamos mais de 1 hora lá comendo pão-de-queijo quentinho, bolo de fubá, bolo de chocolate, suco de melancia, suco de laranja, chocolate quente... que delícia!

Tirando esses pequenos detalhezinhos chatos, o atendimento é nota 10, a localização é excelente e super recomendo para quem não for tão exigente com o colchão como nós hahaha.


Fizemos o check-out e fomos bater perna no Parque dos Saltos que fica em frente à pousada. Já fui lá tantas vezes e nunca tinha atravessado do outro lado da ponte para conhecer outras cachoeiras. Depois fomos almoçar no Camillo´s, mas não encontrei o cantor Daniel... snif.

Voltamos pra casa no meio da tarde de domingo com ânimo renovado para mais um ano de casamento e para mais um ano da minha vida!

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Cadê a chuva?

Oi, tudo bem?

Puxa, cadê a chuva? Estou com uma saudade tão grande dela. Em casa, estou abandonando a limpeza porque a poeira está implacável. Do lado de casa, tem um terreno vazio e é só ventar pra vir toda a terra para dentro de casa. E minha casa é toda clarinha: piso clarinho, azulejo clarinho, porta clarinha... dá para imaginar a situação, né?!

Graças a Deus, o garoto está começando a se ocupar novamente (bem aos poucos, mas é bom sinal). Estamos nos ajeitando em uma nova igreja (que, na verdade, o garoto gostou e eu não gostei muito mas o foco agora é ele se acertar em uma igreja e depois eu me viro) e até no trabalho, estou me ajeitando em um novo posto (o serviço, em si, continua o mesmo... só mudei de lugar hihihi).

O final de semana passou bem cansativo e sossegado; tive que trabalhar no sábado o dia todo e deixamos a noite para pegar pizza na pizzaria que estávamos acostumados a pegar antes (e paramos porque estava muito cara). Se arrependimento matasse.... a pizza veio menor, com menos recheio e o mesmo preço caro de sempre. Devia ter pego no novo disk pizza que descobrimos e que é bem mais barato e consegue ter mais qualidade e mais recheio.

Tentamos ver Mulher Maravilha mas não consegui me empolgar com o filme e acabei dormindo lá pela 1h00 de exibição. E, no domingo, conseguimos terminar HIMYM! Puxa, bateu a tristezinha de ter que procurar um novo seriado para chamar de meu. Já foram maratonados na Netflix: Jane the virgin, Reign, Stranger things, Designated Survivor, Gilmore Girls e Gilmore Girls: a year in the life, Santa Clarita Diet e How I Met Your Mother.

Alguma sugestão?

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Tudo mais leve

Oi, tudo bem?

Hoje, estou feliz. Estou contente porque a semana trouxe boas notícias e novas esperanças. A vida não tem sido fácil para ninguém e, por aqui, não é diferente. O período de inverno é particularmente mais difícil porque mammy fica mais doente (ela tem problemas de artrose e artrite e o inverno judia mais do corpo), o garoto fica com pouco trabalho (será que já contei que ele é autônomo e trabalha com refrigeração?!) e eu acabo engordando mais porque como mais para descontar toda a ansiedade e não vou fazer minhas caminhadas porque as manhãs são muito frias hihih. A parte boa do inverno é que minhas enxaquecas me dão uma trégua (costumo sofrer mais crises em temperaturas mais altas). E vamos combinar que inverno é vida, certo?! A maquiagem não escorre, as roupas são mais bonitas, as comidas mais gostosas...xiii, a lista vai longe.

Desde que me casei, as postagens diminuiram consideravelmente aqui no blog e até parei com algumas postagens coletivas que costumava participar por pura falta de tempo. Ainda tenho, em alguns momentos, a sensação de estar "correndo atrás do rabinho" com tantas atividades e responsabilidades da casa, do casamento, do trabalho, da família, dos amigos, da igreja... enfim, por isso nao tenho sido tão presente (se é que isso serve de justificativa).

Outro ponto é a falta de assunto. Minha vida é bem comum, sem novidades nem grandes acontecimentos. Antes, eu até conseguia fazer um super mega post por uma coisa simples, mas agora simplesmente não me sobra tempo nem pra isso.

Aos poucos, eu acho que estou chegando em um ponto de equilibrio. A minha vida tem mudado consideravelmente depois que comecei estudar mais sobre o minimalismo e toda a filosofia de vida por trás desse movimento que virou a última moda do momento.

Ontem mesmo, estava conversando com uma colega de trabalho que me disse "qual o motivo de trabalhar, se não podemos ter as coisas?". Eu tenho que admitir que aquela frase ficou martelando na minha cabeça por muito tempo. Porque o sentido do minimalismo não é deixar de ter as coisas, mas ter somente o que é necessário para a sua vida e não ter o que a revista diz que você tem que ter.

Por que eu preciso de cinco jeans, sendo que a indústria da moda é uma das mais poluentes no mundo? Tanta gente precisa de mais roupa do eu, certo?! E se minha rotina se resume a trabalho (que tem uniforme) e sair uma ou duas vezes no final de semana para passear ou ir a igreja, acho que não preciso de um guarda roupa tão extenso assim.

E isso não é só sobre roupas (apesar de ser o principal assunto quando buscamos o tema no google): é sobre as pessoas que ocupam espaço demais em nossa vida e não acrescentam nada, sobre a vida virtual que nos engole nas redes sociais e não nos acrescenta nada, sobre a alimentação extremamente industrializada e cara e que não nos acrescenta nada... Tudo que está em nossa vida e não nos acrescenta nada, é o que está excedendo e devia ir embora.

Essa tem sido a minha principal preocupação: rever meus hábitos, conceitos e (por que não?!) coisas que tenho na vida e minimalizar tudo para ser mais leve.


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Há um ano atrás...

Oi, tudo bem?

Na última semana, o sentimento que mais veio à tona foi... "Já? Como assim?". Há um ano atrás, era o dia do meu casamento!

Durante todos os dias da semana, eu tive aquele pensamento do que eu estava fazendo há um ano atrás: onde eu estava, como eu estava, com quem eu estava. Passado um ano, você me pergunta: faria de novo? Com certeza, sim.

Fato é que não existe casamento dos sonhos, não existe aquele negócio de "felizes para sempre". Acho que por isso que os contos de fadas acabam na cerimônia de casamento das princesas; depois disso, começa a realidade e nem sempre é tão legal.

Casamento dos sonhos é a luta diária, é a rotina que chega sem pedir licença, é acostumar com o "bafo matinal", com as TPMs constantes, com a dor de cabeça ou o mau humor que chega na hora mais indesejada. É lavar a louça, enquanto o outro enxuga; é sair correndo para recolher a roupa no varal porque começou a chover; é preferir o combo PSN (pizza/sofá/netflix) com o amor da sua vida à qualquer outro programa badalado de sábado à noite.

O nosso casamento foi simples e pequeno, sem festa e sem luxo. Não me arrependo de absolutamente nada e repetiria tudo exatamente da mesma forma. Foi tudo tão único, tão especial, tão a nossa cara... Nossa, só Deus mesmo para ter preparado tudo tão bem muito antes de nós até nos conhecermos. Foi realmente tudo feito por Ele, escrito por Ele... senão, não teria sido tão incrível.

Casamos com tudo, nossos convidados foram maravilhosos e nossa casa ficou o cantinho mais agradável do mundo. Eu amo cada detalhe. 

Casamento é um pulo no escuro, um passo de coragem. 

Casamento é somar, dividir e multiplicar, não subtrair.

Casamento é dizer sim para o combo completo: as melhores qualidades do mundo e os piores defeitos que está dentro de alguém. É conhecer o outro pelo olhar, é saber de cada mania e mesmo assim, não viver sem aquela mala sem alça que te faz a pessoa mais feliz do mundo.

Recomendo, indico e aprovo.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Neguinha e suas histórias...

Oi, tudo bem?

Minha filha é uma figura. Uma baixinha invocada, meio poodle, meio schnauzer, com porte de fox paulistinha e a bondade de um pastor alemão. É, ela é uma vira lata.

Desde que chegou, adaptamos a baixinha a tomar banho no pet shop que tem na esquina de cima de casa. É perto, ela não fica com tanto medo de ir lá (porque ela morre de medo de sair na rua, sair de carro, sair na calçada, simplesmente SAIR. Já tentamos de tudo, mas ela não se adapta e a teoria do veterinário é que ela é assim porque foi abandonada).

Hoje, primeiro dia do ano, levei a baixinha para fazer barba-cabelo-e-bigode (literalmente, ela tem um bigodinho lindo e as sobrancelhas levantadas do Schnauzer). O garoto foi comigo porque ele estava com o carro no mecânico e não foi trabalhar de manhã. Cheguei lá e até dei um toque para mocinha não mexer nas unhas dela porque, da última vez, sangrou e eu me desesperei (como boa mãe judia que sou kkk).

Na hora que fomos buscar....

A mocinha veio toda delicada:

- Que lindinha ela, né?! Viu, vocês deram alguma coisa diferente para ela na virada?

- Não, não demos nada. Por quê?

-Ai, é porque a barriguinha dela tá fazendo muito barulho...brum, brum... e ela tá soltando gases.

...

(Sim, pausa para o silêncio. A moça faz a tosa em um pequeno cubículo que só cabe ela e a cachorra, praticamente. Não tem janelas para não correr o risco dos animais tentarem fugir....e minha filha querida fez o favor de PEIDAR lá dentro).

-Ah, sim...tadinha...vamos ver o que ela tem.

O garoto, a essa altura do campeonato, já estava de volta dentro do carro rolando de rir. Restou à minha pessoa ficar lá, pagar o banho e a tosa e terminar de passar o carão sozinha.

Mas, eu tenho que admitir: foi muito engraçado! kkkkkk