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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Parabéns: você sobreviveu a 100% dos seus piores dias

Oi, tudo bem?

A frase acima ficou bombando na minha cabeça durante todo o processo. 

No final de junho, passei pela pior situação da minha vida (eu acho e até agora).

Tudo começou na sexta, dia 29. O garoto tinha combinado comigo que ia almoçar no restaurante mas, em cima da hora, me mandou mensagem avisando que o cliente tinha atrasado e ele não ia conseguir chegar a tempo.

Com preguiça e não querendo gastar, fiz um prato congelado no microondas que tinha em casa e almocei. 
No meio da tarde, comecei a me sentir mal, parecia que a pressão estava bem baixa e senti muita dor de cabeça. Tentei comer alguma coisa no meu intervalo, mas nada ajudava a melhorar.

À noite, assim que cheguei do trabalho, tomei um belo de um banho quente e isso foi suficiente para eu vomitar tudo que estava entalado. Senti melhora e fui dormir.

No sábado, até que acordei bem e fui trabalhar de boas. Mas, no meio da manhã, comecei de novo com todos os sintomas da sexta. Fui pra casa e nada me fazia melhorar: tomei caldinho de mammy, dormi, o garoto cuidou da casa pra mim mas eu não conseguia me sentir melhor.

No final da tarde, a febre apareceu e eu tomei remédio. E a febre subiu, subiu, subiu. Subiu em um ponto que eu achei que já estava delirando porque não conseguia ficar descoberta, tudo doía e eu tinha a sensação que me faltava o ar.

Lógico que pedi socorro pra mammy e ela subiu em casa e chamamos o SAMU. A ida pra Santa Casa foi terrível - aquele negócio balança demais e eu fui piorando, piorando, piorando. Cheguei lá em pânico, chorado muito e com aquela sensação horrível de formigamento no corpo inteiro.

O médico que me atendeu pediu exame de sangue e me colocou em obsservação tomando soro.

Depois de uma hora de soro, a febre ainda não tinha abaixado. Tomei injeção de dipirona e, uma hora depois, a febre não tinha baixado ainda.

Aí, veio a pior notícia da minha vida: eu tinha que ficar internada.

Nunca fiquei internada, nem sabia como isso funcionava, perdi o chão e desatei a chorar.

Mammy ficou comigo enquanto o garoto foi dar entrada na papelada da internação. Subimos pro quarto e eu mal sabia como me ajeitar na cama com os acessos do soro no braço.

Passei o final de semana no hospital com vômito, diarréia e soro com antibiótico no braço em todo o tempo. Era difícil ir no banheiro minúsculo do quarto, era quase impossível arrumar o cabelo; tomar banho foi um martírio. Mal podia esperar para voltar pra minha casa, minha cama, meu chuveiro.

Na segunda, dia de jogo da Copa do Mundo, minha alta estava prevista para hora do almoço. Já cedo estava com tudo pronto pra sair de lá. Veio uma moça transferida para ficar no quarto comigo e a coitada passou o maior perrengue na hora de tomar banho porque o esgoto voltou e transbordou o vaso - dá pra acreditar nisso. O quarto e o banheiro ficou cheio de m**** e a faxineira demorou horrores pra vir limpar e tivemos que ficar no corredor esperando porque não tinha a menor condição de ficar lá.

Finalmente, consegui a alta por volta das 14h e saí de lá de pijama mesmo - mal podia esperar pela minha casa. 

Passei quase 1 semana de molho em casa para me recuperar do que me disseram ser uma infecção alimentar que me levou 5 quilos embora.

Nunca mais comprei aquele prato congelado.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ossos, casamentos e aventuras

Oi, tudo bem?

Querem alguém que entenda de raio-x, ortopedista, hospital e recuperação de acidentes com ossos? Soy jo.

Se não me bastasse o garoto - que, graças a Deus, está cada dia mais independente apesar do gesso, semana passada foi mammy que resolveu aterrisar na calçada e ficar dodói.

Ela caiu um tombo indo trabalhar e não quis saber de cuidados médicos na hora - foi trabalhar normal. No dia seguinte, a dor bateu e a gente conseguiu arrastar a mocinha pro ortopedista.

O problema foi que ele a afastou cinco dias do trampo e ainda pediu raio-x e passou dois remédios. E fomos pra casa com esse diagnóstico. Daí, eu fui "jantar" com o garoto no intervalo do trabalho e acabei deixando o celular na bolsa, decansada por sabia que pappy estaria em casa com mammy.

E, por isso, acabei não vendo ou ouvindo as dez ligações perdidas que ela fez pra mim depois que percebeu que o médico tinha anotado o nome errado no pedido de exame e no atestado, que ela teria que apresentar na empresa que ela trabalha na segunda de manhã. E isso era sexta à tarde.

Quando eu consegui falar com ela - ou melhor, ela conseguiu falar comigo - já era meio tarde porque o médico já tinha ido embora para cidade dele, que é perto daqui, e acabamos combinando de pappy pegar estrada na segunda de manhã para ir no outro consultório dele para pegar a receita e o o atestado certo.

Nesse meio todo, eu fiquei chateada porque mammy ficou brava comigo e até pareceu que ficou com ciúmes por eu ter saído com o garoto e não ter dado atenção para ela. E é claro que sobrou pro garoto porque eu fiquei muito brava porque ela ficou brava comigo e acabei nem querendo sair na sexta à noite para não estressar mais.

Sábadão chegou com uma chuvinha boa para lavar a alma e... mais um casamento! Pensaram que a saga dos casamentos tinha parado esse ano?! Que nada! Na semana passada, tivemos um casamento mas a gente acabou não indo porque o garoto tinha acabado de colocar o gesso e estava se queixando muito de dor e estava chovendo, frio e eu tive que trabalhar o sábado todo, o que significa que nem tive tempo para me preparar para o casório.

Mas esse fim de semana era o casamento de uma grande amiga do trabalho e era um evento esperado por todos há muito tempo. E eu fiz vários planos: comprei corpete, uma saia nova, adesivo para unhas, cílios postiços e peguei 2 vídeos na internet de maquiagem e cabelo para fazer no dia porque a minha cabeleireira é sogra da noiva e não ia trabalhar.

E acabei não fazendo nada do planejado.

Primeiro, porque mammy estava doente e não pôde me ajudar. Segundo, porque estava chovendo e eu fiquei com preguiça. Terceiro, porque eu bem que tentei uma vez cada coisa mas nada ficou como eu queria.

Então, eu fui com a saia nova, com uma blusa usada e com o cabelo e maquiagem de sempre. Assistimos à cerimônica católica, depois fomos para festa e ficamos lá por cerca de quatro horas. 

A mesa estava agradável, a comida boa, o garoto até dançou - é, ele dançou comigo a música Everthing do Michael Bublé...#perfeito. Mas, posso ser sincera? Sai de lá com uma sensação estranha.

Pode ser porque vi o pai do noivo que está bem velhinho e doente e estava lá, parado, preso em uma cadeira de rodas acompanhando tudo só com os olhos sem poder realmente aproveitar tudo e aquela imagem me impressionou. 

Pode ser porque a noiva veio me cumprimentar pra lá de "alta" - e você podem achar isso normal e natural, mas eu não consigo entender como a palavra aproveitar pode ser sinônimo de bebedeira pra muita gente. 

Pode ser porque terminei a noite em grande estilo empurrando o Toddynho garagem a dentro em cima de salto alto e saia longa, junto com meu garoto vestido à gala com um braço engessado e um papay caindo de sono que teve que acordar para nos ajudar. É minha gente! O Toddynho fez o favor de arriar as rodas - ou melhor o câmbio - na calçada da minha casa. E lá estávamos nós, à uma da manhã, manobrando o carro com quat... quer dizer, três braços.

É, o final de semana foi todo estranho mesmo!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Mais uma pra coleção

Oi, tudo bem?

Ontem, eu e o garoto tivemos mais uma pra nossa coleções de histórias.... 

Ele tem um trabalho meio perigoso, do tipo peso-pesado que garante alguns riscos. E ele fez o favor de cair de uma escada - ou como ele mesmo disse, a escada caiu com ele. O problema foi que ele caiu em cima do próprio braço e ficou com muita dor. Tanta dor que ele deu o braço a torcer (literalmente....) e me ligou pedindo para levá-lo para o hospital (milagre total porque nem analgésico ele gosta de tomar).

Bom, fomos para o hospital. Mas é SUS, né?! E está sempre cheio, né?! Então, imaginem que horas ele foi atendido? Chegamos às onze....meio-dia...uma....uma e meia. Isso porque eu já tinha falado com a enfermeira que a dor dele estava piorando e pedi, se possível, para passarem a ficha dele na frente. Ela confirmou o nome dele (só o primeiro...) e disse que ele era o segundo da próxima turma que ia entrar para atendimento.

O problema foi que tinha outro cara na espera com o mesmo nome dele e o cara era o segundo da próxima turma. Daí, o garoto estressou e queria ir embora daquele jeito mesmo. E eu, como meu jeitinho dócil-meiga-delicada (estou sendo bem irônica, tá?!) fui falar com a enfermeira para saber quando ele ia ser atendido, já que ela nem serviu para pedir o nome completo do paciente para confirmar o atendimento correto. Ela me disse que não tinha a ficha dele! A "abençoada" tinha perdido a ficha do garoto! Daí, eu desci do salto... falei para ela que até poderia fazer outra ficha para que ela ia passar ele na frente de todo mundo naquela hora porque a gente já estava esperando há mais de duas horas, ele estava piorando e ela não tinha servido nem para passar um analgésico para dor. Daí, a fofa achou a ficha dele: ela tinha grampeado com a ficha de outro paciente... Na hora me veio na mente aquela musiquinha "Organizações Tabajara"....

Ele foi atendido, fez Raio-X e tomou injeção e, graças a Deus, foi só o susto. Foi chato ter que ficar conversando com a sogra que apareceu lá nos 45 do 2º tempo; foi mais chato ainda ver a cena que o garoto saiu da enfermaria todo estressadinho por causa da demora e jogou o papel da receita fora e a mãe dele teve que abaixar no chão para pegar... que vergonha! Parecíamos a família buscapé saindo de lá... e eu tinha a sensação de ser a Senhorita Hathaway. Depois, tive uma conversa muito séria com ele - longe dos olhos da sogra, é claro -  e avisei que se ele fizer aquela cena de criança de 5 anos de novo, ele volta a pé pra casa.

Enfim, a tarde foi cansativa mas muito válida por ficar lá olhando todos os tipos de pessoas passando ao redor, cada criaturinha engraçada..... uma senhora saiu na maca com o joelho enfaixado enquanto que a filha  - a típica piriquete de meia idade - discutia com o "amor" do marido onde o carro estava estacionado. Detalhe: a velhinha ficou lá, na maca, meio no sol meio na sombra, enquanto tudo isso acontecia e ninguém fazia nada. Teve o velhinho que quis mandar o pintor e cortou meio braço quando caiu em cima da lata de tinta. E tantos outros casos....

sábado, 10 de março de 2012

Pequenos acidentes, grandes histórias

Oi, tudo bem?

Escrevo este post com uma certa dificuldade para digitar por causa do ocorrido no último final de semana... vamos aos fatos!

Na última sexta feira, depois de muita insistência de mammy, saímos no meu intervalo do trabalho para fazer compras em uma nova loja de bijuteria que abriu na cidade. Comprei um colar de pérolas pretas e um anel olho-de-tigre lindo e gigante - lógico que eu já estreei o anel na mesma hora!

Como você já sabe, o romance com o garoto segue seu rumo e parece que está ficando sério (#socorro!). Tão sério que eu saí na última sexta-feira meio contrariada (problema nº1) só para não desagradar a ele ou a mammy (que achou injusto eu deixá-lo na mão em plena sexta à noite). Fomos comer com um novo casal de amigos que surgiu na turma (problema nº2 porque eu detesto sair em casal).

Depois do lanche, ficamos lá até a hora que eu posso (eu sei, eu sei...estou meio velha pra isso, mas papai e mamãe ainda regulam meu horário de voltar para casa) e, quando deu o horário, eu avisei o garoto. Ele ainda estava comendo a sobremesa dele e eu falei pra ele terminar antes de irmos embora, mas ele não ligou e saímos.

Chegando no carro, veio um daqueles caras que ficam na rua de madrugada pedindo dinheiro em troca de guardar os carros (e que, geralmente, não são de muita confiança.... sem julgar ninguém, ok?! Porque eu sei que tem muita gente honesta por aí, mas eu acabo sempre me assustando com eles) para conversar com o garoto.

E eu fiquei prestando atenção neles, enquanto destravava a porta do carro.

Enquanto isso, um caminhão de frigorífico subia a rua.

...

Por favor, não me perguntem o que aconteceu. A cena seguinte que vem na minha cabeça é de um estrondo gigante, seguido por uma dor horrível na minha mão direita. O garoto surgiu do nada do lado da porta do carro que estava toda retorcida e me pegou no colo. Ele só perguntava "você está bem, amor?!". Ele me levou até o carro de uma de nossas amigas que me levou direto pro pronto-socorro. Só deu tempo de ouvir ele gritando com o motorista "Você não viu a menina no carro, pô?!".

No pronto-socorro, graças a Deus e ao plano de saúde, eu até que fui atendida rápido. Ainda por cima, o médico plantonista é da minha igreja e tentou me acalmar o máximo que pode. Depois de 1 raio-x e 3 injeções, incluindo uma de tramal, tivemos ainda 2 cenas hilárias :

- o enfermeiro precisou me ajudar pra tirar a calça jeans porque minha mão estava muito inchada e as injeções foram no braço e 2 no bumbum (snif). Antes de começar a aplicar a injeção, o bolso da minha calça começou a vibrar; era mammy me ligando pra saber como estava (ela já sabia o que tinha acontecido nessas horas). Eu tive que pedir pro enfermeiro... "moço, tem um celular tocando no bolso da minha calça. Dá pra vc pegar pra mim, por favor?! Rsrsrsrs...

- depois, o policial que apurou o caso, me perguntou o que tinha machucado e eu respondi "a patinha" e mostrei a mão inchada... acho que foram os efeitos dos remédios.


O diagnóstico final foi ótimo. Não quebrei nada e nem perdi nada. E sabem por que não houve uma perda ou corte no dedo?! Por causa do anel olho-de-tigre que minha mãe resolveu me dar naquela tarde. O coitado virou um V no meu dedo do meio, mas a pedra protegeu o dedo do lado que foi o mais afetado da pancada, mas não foi afetado pelo ferro retorcido POR CAUSA DO ANEL. Me digam agora: Deus caprichou nessa, hein?!

O que se seguiu depois desse pesadelo foi:

- a apresentação do garoto ao sogro... eles não se conheciam e foram se conhecer na porta do pronto socorro com todos nossos amigos de platéia;

- a enorme demonstração de carinho dos meus amigos que foram lá pra esperar o diagnóstico comigo;

- a noite toda que passamos em frente da delegacia esperando a ocorrência (tinha um flagrante na nossa frente de porte de droga e as "moças" envolvidas ficaram fazendo cena na porta da delegacia a noite inteira... essas foram um caso a parte, com certeza, para dar uma animada na noite).

- o garoto todo preocupado e atencioso comigo e que ficou dormindo (ou pelo menos tentando, entre um espasmo de susto e outro) no carro até sermos chamados na sala de depoimento.

Por fim, fui apresentada à sogra no dia seguinte e agora estamos correndo atrás do prejuízo financeiro do carro.

Ainda estou muito assustada com tudo o que aconteceu e não sei se a tragédia toda serviu pra nos unir ou nos afastar (longa história...depois eu explico).

Mas eu sei que tenho muito a agradecer a Deus.